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1: PRESERVAÇÃO DO CERRADO É VITAL PARA RAPOSINHA-DO-CAMPO
Publicado em 2025-07-13 19:46:12 por #CNNBrasil [561 hits]
Em Goiás, na região do Pontal, um projeto tem feito um amplo estudo sobre uma das espécies selvagens que vivem no cerrado brasileiro: a raposinha-do-campo. A espécie é endêmica do bioma, que foi o que mais sofreu com o desmatamento no ano passado, representando uma ameaça para a vida das raposinhas. Esses filhotes parecem lobinhos, mas não são. Animal de calda longa e orelhas pontudas, a raposinha do campo pertence à mesma família dos cães e lobos. A espécie vive exclusivamente no Cerrado brasileiro, por isso é considerada um canídeo endêmico. Buscando proteger a espécie, foi criado o projeto Raposinha do Pontal, que fica na região central do país. Há duas décadas, pesquisadores vêm reunindo informações sobre a saúde do animal e a interação deles com o ecossistema. Quase metade das raposinhas monitoradas morrem por questões humanas, entre elas, em ordem de importância, o atropelamento, seja em rodovias, seja em estradas de terra. E por fim, o que ainda não foi quantificado, o quanto as doenças de animais silvestres, principalmente cães domésticos, afetam essas populações. A escolha em viver no Cerrado não é à toa. É lá onde a raposinha do campo encontra o seu principal alimento, que são os cupins. O projeto ainda estuda o papel do animal como dispersor de sementes. Considerando que raposinhas em áreas naturais tem um elevado consumo de frutos, ela pode ter funções que vão, desde ser um possível dispersor a um controlador da fauna de invertebrados, principalmente de cupins. E o que explica o entra e sai desses pequenos animais num buraco? Os pesquisadores observaram que a fêmea utiliza a toca do tatu peba para dar a luz seus filhotes e fugir de predadores. A preservação da raposinha do campo é vital para o ecossistema do Cerrado, que no ano passado liderou o desmatamento do Brasil, uma realidade que alerta para o que pode acontecer. No último estudo que publicamos, rodamos um modelo de viabilidade populacional que nos mostra que nos próximos 50 anos nós temos 80% de chance de perder a Raposa do Campo em áreas modificadas do Cerrado.
2: AGROTÓXICOS SÃO ENCONTRADOS NA CHUVA EM SÃO PAULO
Publicado em 2025-07-13 18:45:36 por #TVCultura [575 hits]
Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, detectaram a presença de 19 substâncias químicas na água da chuva de três cidades paulistas: Brotas, Campinas e São Paulo. O estudo, publicado em uma revista científica internacional, analisou 19 compostos usados no cultivo da cana-de-açúcar. O material, coletado entre 2019 e 2021, revelou a presença do agrotóxico carbendazim em 88% das amostras. O uso do produto está proibido pela Anvisa desde agosto de 2022 por apresentar potencial cancerígeno. Já a trasina, também considerada tóxica, mas de uso liberado, foi encontrada em 100% das coletas. É uma contaminação que ela não fica mais localizada e ela acaba sendo distribuída para outras regiões e atingindo a população de formas que a gente não esperaria estar expostos. Segundo os pesquisadores, as quantidades de agrotóxicos encontradas na chuva não apresentam risco significativo à saúde humana. Mas o problema é que essas substâncias estão também em outros lugares, na água das torneiras, nos alimentos e até no ar. Essas quantidades que nós estamos verificando eh na água de chuva, apesar de serem inferiores à aquelas que podem provocar dano ao ser humano, a somação delas pode trazer danos ao ser humano, particularmente no que diz respeito ao câncer. Por isso, a importância da regulação, da fiscalização do uso dos agrotóxicos, que é a responsabilidade do Ministério da Agricultura e também da Anvisa. Repensar um modelo agrícola cada vez mais sustentável, vai beneficiar não só o agro como um todo, mas a saúde do meio ambiente e, consequentemente, da população.

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