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Relações Causais na
Discussão sobre Organismos Transgênicos no Complexo da Soja
Autores
Paulo Roberto de Castro Villela
Email: villela@staff.uiuc.edu
Vínculo: Universidade Federal de Juiz de Fora / University of Illinois at Urbana-Champaign
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Telefone: 1(217)352-1190
Resumo
A discussão sobre a aceitação e uso dos organismos transgênicos (GMO) no complexo da soja tem sido um assunto altamente debatido e afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Métodos (conhecidos como diagramas causais) da disciplina System Dynamics são usados, neste artigo, no desenvolvimento de um arcabouço para facilitar esta discussão e é um primeiro passo para a construção de modelos de simulação dinâmicos. Este arcabouço funciona como uma linguagem visual que ajuda no entendimento das relações causais e de seus efeitos em discussões complexas como esta.
The discussion about the acceptance and use of Genetically Modified Organisms (GMO) in soybean industry has been a highly debated issue and affects millions of people throughout the world. Methods (namely causal loop diagramming tools) from the discipline of System Dynamic are used in this paper to develop a framework for helping to understand this debate. This is a first step to build dynamic simulation models too. This framework works as a visual language that helps to understand causal relationships in complex discussions like this one. It makes easier the comprehension about problem by people and can contribute to enhance their communication skills in the discussion.
Palavras Chaves
Soja transgênica; organismos geneticamente modificados; segregação; System Dynamics; diagrama causal; economia da soja; marketing; cadeia produtiva; cadeia de valor.
1. INTRODUÇÃO
Organismos transgênicos ou organismos geneticamente modificados (GMO - genetically modified organisms) são as plantas e animais que têm seu código genético alterado com o objetivo de melhorar algum índice de desempenho, tais como: produtividade, custo de produção, resistência à doenças, valor nutricional, etc.
Atualmente, o que tem impulsionado o plantio de soja transgênica está relacionado com a melhoria da eficiência na produção. Certas variedades de soja foram alteradas geneticamente para ter maior resistência a herbicidas, permitindo que os produtores usem menos deste tipo de agroquímico nas suas plantações sem sacrificar a produtividade ou a qualidade do que produzem.
A discussão sobre a aceitação e uso de organismos transgênicos é muito complexa pois afeta milhões de pessoas e interesses no mundo todo. De um lado consumidores pouco informados, confusos, desconfiados e desejosos de consumir produtos sem risco algum para sua saúde, pressionam os governos para tomarem uma posição contrária à liberação dos alimentos a base de organismos transgênicos ou pelo menos tornar compulsória sua identificação nas embalagens destes produtos.
Os governos hesitam tomar uma posição, aguardando por evidências científicas para decidirem a respeito do assunto. Grandes cadeias de supermercados e processadores de alimentos, principalmente na Europa (Daydé, 1999), já se recusam a usar ingredientes provenientes de organismos transgênicos nos produtos que comercializam. A curto prazo, os produtores de soja têm um grande dilema. Eles podem plantar soja transgênica e com isto se beneficiam do seu custo de produção mais baixo ou podem optar pela soja não transgênica, com maiores custos mas cuja aceitação não corre o risco de rejeição pelo mercado em função da sua origem genética.
Os defensores dos transgênicos também dizem que seu cultivo causa menos erosão no solo e benefícios ambientais, uma vez que se usa menos herbicidas na plantação. A taxa de adoção dos transgênicos pelo produtores tem sido expressiva. Em três anos, o uso da soja transgênica saiu de zero para mais de 40% nos Estados Unidos, primeiro país a aprovar o uso das variedades transgênicas. Outros grandes países produtores, tais como o Brasil e Argentina, têm resistido ao uso dos transgênicos nos seus solos.
A oposição ao uso da soja transgênica tem sido impulsionada por dois tipos de preocupações. Primeiro, porque acredita-se que ela tem algum efeito negativo para a saúde humana. Em segundo lugar, se diz que a introdução de variedades resistentes a herbicidas podem alterar o equilíbrio da natureza e trazer problemas no futuro. Os consumidores europeus têm sido os mais fortes opositores ao uso de transgênicos em geral, incluindo nestes a soja (Daydé, 1999). Nos outros países, o nível de oposição tem sido variado e na maioria das vezes impulsionados por grupos de interesse bem organizados.
Este artigo propõe a construção de um arcabouço para examinar os diversos aspectos relativos ao debate sobre o uso dos transgênicos no complexo da soja. A metodologia utilizada vem da disciplina System Dynamics (Dinâmica de Sistemas) proposta e estruturada por Jay Forrester (1961, 1968).
Este arcabouço foi dividido em quatro setores para facilitar a descrição das relações que são relevantes para se estudar o debate sobre a soja transgênica e seus efeitos no complexo da soja. Em seguida, são descritas as relações internas de cada um desses quatro setores e os inter-relacionamentos entre eles.
Relevância da Perspectiva Global
A decisão de um fazendeiro entre plantar soja transgênica ou não ransgênica pode estar sendo mais influenciada pelos consumidores de outros países que pela preferência dos consumidores de seu próprio país.
O comércio global de soja (inclui grãos, farelo e óleo) é um grande negócio que cresceu de quase US$ 13 bilhões em 1990 (em exportações) para quase US$ 24 bilhões em 1997. Em 1997, três países responderam por 78% (em valor) deste comércio mundial: EUA, Brasil e Argentina (FAOSTAT, 1999; Portugal, 1999; Larreche and Firpo Brenta, 1999)
A evolução do valor total das exportações de soja destes três países líderes é mostrada no gráfico da Figura 1. Em 1997, a produção física de soja destes países foi: Estados Unidos, 73 milhões de toneladas; Brasil, 26 milhões de toneladas; e Argentina, 11 milhões de toneladas.
Fig. 1 - Exportações de soja em US$ milhões.
Fonte: FAOSTAT, 1999Em 1997, a Comunidade Européia importou do Brasil, 41% (em valor) do total das suas importações de soja (Soya and Oilseed Bluebook, 1999; FAOSTAT, 1999). Este valor correspondeu a 61% de todas as exportações brasileiras de soja para o mundo.
A Figura 2 mostra a evolução do percentual a que corresponde o valor das exportações brasileiras de soja para a Comunidade Européia sobre o volume total das exportações brasileiras de soja, no período de 1990 a 1997.
Fig.2 - Exportações brasileiras de soja para a Europa.
Fonte: Soya & Oilseed Bluebook, 1999Estes fatos ilustram a grandeza do complexo da soja no comércio mundial e demonstram como os produtores de um país estão altamente interconectados com os consumidores de outros países. Estas ligações são importantes também na discussão sobre produtos transgênicos num contexto global, que vai além dos atuais debates de cunho filosófico e político. Isto tem a ver com os interesses de grandes empresas, grupos sociais organizados, novas oportunidades de negócios e com a balança comercial de cada país, o que tem uma influência enorme nas fragilizadas economias do Brasil e Argentina, por exemplo.
2. SETORES E RELAÇÕES CAUSAIS
Um dos desafios para explorar os assuntos que cercam o debate sobre transgênicos é que o sistema subjacente é muito complexo e altamente inter-relacionado.
Setores Principais do Sistema em Estudo
Num nível mais elevado, podemos ver o sistema em estudo, constituído de quatro setores principais, como ilustra o diagrama na Figura 3.
Fig. 3 - Principais setores do sistema em estudo
- Percepções do Consumidor: as atitudes e impulsos do consumidor influenciam a demanda pelos produtos transgênicos e não transgênicos e pelo seu concorrente comum, os Produtos Substitutos da Soja.
- Economia da Soja Transgênica: relativa ao setor produtivo da soja transgênica e seus produtos derivados.
- Economia da Soja Não Transgênica: relativa ao setor produtivo da soja não transgênica e seus produtos derivados.
- Capacidade de Segregação: relativo à capacidade que o sistema de produção, processamento e distribuição tem para tratar separadamente o produto transgênico do produto não transgênico.
Estes quatro setores relacionam-se com as seguintes variáveis dorsais do sistema em estudo: Preocupação com os Transgênicos, que retrata as desconfianças do consumidor com os produtos transgênicos; Demanda por Proteína e Óleo; Demanda por Substitutos da Soja; e estoque de Terra Disponível para a (produção de) Soja.
Percepções de Consumidor
De certo modo, o consumo da soja não tem diferença de qualquer outro bem. Este setor, mostrado na Figura 4, tem impacto na variável dorsal Preocupação com os Trangênicos através da variável Imagem dos Transgênicos na Mídia que é fundamental, pois representa a intensidade e o tom das mensagens na mídia relativo aos produtos transgênicos. Por exemplo, uma Imagem positiva alta significa que há uma alta intensidade de fatos favoráveis aos transgênicos na mídia; enquanto uma Imagem negativa significa que há mais fatos negativos sobre os transgênicos na mídia do que fatos positivos.
Fig. 4 - Percepções do Consumidor
Dois fatores são externos ao sistema (indicados pelos ícones em forma de nuvens) e influenciam diretamente a Imagem dos Transgênicos na Mídia: os Fatos Positivos e os Fatos Negativos sobre Transgênicos. Se nós pudéssemos ver o futuro, saberíamos a influência destes fatos na Preocupação com os Transgênicos, e assim seria mais fácil tomar decisões estratégicas hoje.
Os grupos de interesse investem em Campanhas Pró e Contra os Transgênicos para propagar suas convicções sobre os benefícios ou malefícios desta tecnologia. Os níveis dos investimentos nestas Campanhas se inserem em duas malhas de equilíbrio B1 e B2 (balance loops) no diagrama mostrado na Figura 4.
Economias da Soja Transgênica e Não Transgênica
Estes dois setores tem estruturas semelhantes e por este motivo serão representados por um diagrama comum, mostrado na Figura 5. Com base neste diagrama causal, vemos que o Custo de Produção influencia negativamente o Lucro Líquido, isto é, quanto maior o Custo de Produção, menor o Lucro Líquido. Isto é um fato muito importante que diferencia os dois tipos de soja, uma vez que um dos benefícios apregoados a favor da soja transgênica é que seu Custo de Produção é menor em relação à soja não transgênica. A malha de equilíbrio B3 pode ser assim analisada: um aumento no Lucro Líquido encoraja os fazendeiros a tomar a decisão de cultivar mais Terra para produzir soja, o que tem efeito alguns meses à frente com o incremento da Produção. Isto por sua vez puxa para cima o Estoque, causando uma pressão negativa na Variação de Preço. Com o Preço mais baixo, o Lucro Líquido tende a cair contrabalançando a tendência inicial de alta.
Fig. 5 - Economias da Soja
A Demanda relativa pelos dois tipos de soja tem um papel importante na regulação dos respectivos preços. A malha de equilíbrio B4 incorpora os efeitos da curva de demanda (quanto maior o preço menor a demanda pelo produto). Já a malha de reforço R1 mostra as relações das variáveis de controle do produtor que tentará maximizar seu Lucro Líquido, seja através da redução nos Custos de Produção ou do aumento da Produção, usando para isto mais Terra ou obtendo uma melhor Produtividade.
Capacidade de Segregação
As atividades neste setor estão relacionadas à habilidade para segregar a soja transgênica da soja não transgênica, desde a produção na fazenda, passando pelo processamento e sistemas de distribuição até o consumidor final. Novamente temos (vide Figura 6) uma malha de equilíbrio B5 pois um aumento no nível de Preocupação com os Transgênicos, provoca uma maior Demanda por Segregação, que por sua vez força a construção progressiva de uma Infra-estrutura de Segregação que dê ao consumidor segurança na escolha dos produtos de sua preferência, gerando com o passar do tempo, Confiança na (infra-estrutura de) Segregação. Quanto mais confiança o consumidor tiver, menor será o nível de Preocupação com os Transgênicos, contrabalançando a tendência de alta desta variável. Deve-se ressaltar ainda neste setor, que o custo do desenvolvimento da Infra-estrutura de Segregação terá impacto no Custo de Produção dentro de cada uma das economias.
Fig. 6 - Capacidade de Segregação
Observe que o conceito Infra-estrutura de Segregação, neste contexto, vai além da capacidade de separação física dos grão e linhas de processamento. Para promover a Confiança na (infra-estrutura de) Segregação, será necessário incluir o desenvolvimento de tecnologias de teste de identificação da genética dos produtos; métodos de rastreamento e rotulação; e educação do consumidor.
3. DIAGRAMA COMPLETO E ANÁLISES DE ESTRATÉGIAS
O diagrama da Figura 7, funde os quatro setores anteriormente descritos e as variáveis dorsais em um único quadro para ilustrar os acoplamentos existentes.
Fig.7 - Diagrama causal completo
Para exemplificar o potencial analítico deste diagrama causal, analisaremos três casos onde este diagrama pode ajudar na compreensão de problemas:
- Observe que o nível de Preocupação com os Transgênicos regula a Demanda relativa (e no final das contas o Preço) da soja transgênica em relação à soja não transgênica. Ao mesmo tempo, um nível alto de Preocupação com os Transgênicos poderá incrementar a Demanda por Substitutos da Soja, uma vez que esta tem vários produtos que podem ocupar seu lugar no atendimento da Demanda por Proteína e Óleo. Isto pode trazer sérias conseqüências para o complexo da soja no futuro.
- As discussões sobre soja transgênica no Brasil tem levado à proibição de se plantar tais sementes. Isto significa que o produtor brasileiro não tem a opção de usar a Terra conforme sua vontade. Esta medida pode ser um reflexo das pressões dos consumidores europeus, maiores importadores da soja brasileira, visando assegurar um estoque razoável de soja não transgênica, com um custo baixo de segregação, não pressionando assim demasiadamente as variáveis Preço e Custo de Produção. A medida que se implante uma Infra-estrutura de Segregação (em qualquer pais produtor de soja) confiável e a custos razoáveis, a vantagem competitiva brasileira deixará de existir, fazendo crer que esta estratégia de restrição ao plantio dos transgênicos pode ter alguma eficácia neste momento mas é por tempo limitado.
- O governo americano está subsidiando o produtor a plantar soja, pagando um preço mínimo que em setembro de 1999 era cerca de 20% superior ao preço de mercado. Com um patamar mínimo de preço garantido, o que o produtor americano tem a fazer para maximizar seu Lucro é reduzir o Custo de Produção e aumentar a Produtividade. Ora como o Custo de Produção da soja transgênica é menor que o da soja não transgênica, na prática o governo americano está induzindo o uso de sementes transgênicas, fazendo com que 40% das sementes usadas na safra colhida em 1999 seja proveniente de material geneticamente modificado. Entretanto o mercado dá sinais claros de que existe demanda por soja não transgênica e está pagando inclusive um prêmio (preço adicional) ao produtor pela soja não transgênica. As técnicas de marketing diz que o melhor caminho é produzir o que mercado quer comprar. Desta forma, inevitavelmente, em mais ou menos dias à frente, o agricultor americano colocará no seu rol de opções de plantio todas as sementes que dispõe e cultivará a Terra visando tirar proveito de todas as oportunidades de mercado.
Os fatos analisados dão sinais claros do que será o agronegócio da soja no século 21. De acordo com o Prof. Steve Sonka (1999), "Historicamente e ainda hoje, a comercialização da soja pode ser vista dentro de um sistema tipo commodity. No futuro, parece provável que este sistema não será substituído unicamente por um outro sistema tipo commodity. É provável que o sistema de comercialização da soja no futuro seja bem mais complexo e dinâmico. Será complexo porque provavelmente coexistirão vários sistemas alternativos. Um fazendeiro poderá comercializar parte da sua produção em um sistema tipo commodity, parte em um sistema de identidade preservada (segregado) e parte num sistema tipo commodity onde vários atributos determinarão o valor final do produto. Estas alternativas podem coexistir se cada uma delas atender satisfatoriamente aos diversos tipos de consumidor."
4. CONCLUSÕES
Os assuntos que cercam o debate sobre os produtos transgênicos são muito complexos e relacionados. Neste artigo, desenvolvemos uma visão de alguns dos principais setores que influem nesta discussão e que definem o sistema em estudo. Com base em conceitos da disciplina System Dynamics (Dinâmica de Sistemas), construiu-se um arcabouço conceitual, definindo-se relações de causa e efeito, malhas de realimentação e tempos de atraso de resposta. Pretende-se que este arcabouço seja capaz de dar sustentação ao debate sobre transgênicos, através da melhoria no processo de comunicação sobre o tema e no estabelecimento de um referencial que permita aferir com mais objetividade os progressos desta discussão.
Trabalhos baseados neste arcabouço conceitual básico poderão vir a ser desenvolvidos para: 1) examinar as peculiaridades de cada um dos setores descritos neste artigo; 2) desenvolver modelos adaptados às situações locais de cada pais; e 3) reunir todos estes modelos num modelo global capaz de retratar este complexo problema de forma flexível e com o poderoso auxílio do ferramental matemático e computacional que se dispõe hoje para simular dinamicamente o desempenho de sistemas ao longo do tempo.
5. REFERÊNCIAS
- Daydé, J. (1999) The State of Soybean Industry in Europe. Proceedings of World Soybean Research Conference VI, 29-36, Chicago.
[http://www.gsf99.uiuc.edu/invited/1_1_06.pdf]- FAOSTAT (1999) Food and Agriculture Organization of the United Nations - Web Statistics Database [http://apps.fao.org/.
- Forrester, J. (1961) Industrial Dynamics. MIT Press, Cambridge, Mass.
- Forrester, J. (1968) Principles of Systems. MIT Press, Cambridge, Mass.
- Golbitz, P. (editor) (1999) Soya and Oiliseed Bluebook, Soyatech Inc.
[http://www.soyatech.com/]- Larreche, H.J. and Firpo Brenta, L.M. (1999) The State of Soybean Industry in Argentina. Proceedings of World Soybean Research Conference VI, 5-13, Chicago.
[http://www.gsf99.uiuc.edu/invited/1_1_02.pdf]- Portugal, A D. (1999) The State of Soybean Agribusiness in Brazil. Proceedings of World Soybean Research Conference VI, 37-45, Chicago.
- Sonka, S. (1999) The State of Soybean Industry in the United States. Proceedings of World Soybean Research Conference VI, 23-28, Chicago.
[http://www.gsf99.uiuc.edu/invited/1_1_04.pdf]REFERÊNCIA ADICIONAIS (não citadas)
Para mais referências sobre o complexo soja, sugerimos uma consulta à página da World Soybean Research Conference VI realizada em agosto de 1999 em Chicago, onde podem ser encontrados diversos artigos publicados na íntegra no formato PDF: [http://www.gsf99.uiuc.edu/invited_papers.html]
Maiores detalhes sobre a construção de diagramas causais podem ser encontrados em: Senge, P. M (1998) A Quinta Disciplina. Ed. Best Seller, São Paulo.