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Encontradas 57 matérias com esta busca.

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Livros sobre "ufla" na Amazon Brasil
1: ONDE BAIXAR APLICATIVOS COM SEGURANÇA?
Publicado em 2025-05-26 19:47:00 por #UFLA [638 hits]
(A) Lojas oficiais. (B) Sites aleatórios. (C) Redes sociais. (D) E-mails.
Resposta: (A) Lojas oficiais.
2: LOUVA-A-DEUS
Publicado em 2024-11-29 14:45:50 por #CanalFutura [329 hits]
Os louva-a-Deus são alguns dos animais que dividem diariamente esse espaço conturbado conosco. Sua capacidade de se camuflar e suas características físicas o tornam um grande caçador.
3: AS CIGARRAS EXPLODEM APÓS CANTAREM DEMAIS?
Publicado em 2024-11-16 08:00:34 por #UFLA [0 hits]
É xixi de cigarra que cai das árvores em cima de nós? Cigarras 'chamam' chuva? Apostamos que você já ouviu alguma dessas afirmações por aí, mas será que alguma delas é verdadeira?
4: PROJETO USA TECNOLOGIA PORTÁTIL PARA CARACTERIZAR MADEIRA EM TEMPO REAL
Publicado em 2024-11-13 17:45:04 por #UFLA [193 hits]
Usando espectroscopia no infravermelho próximo, pesquisadores da UFLA conseguem avaliar a qualidade da madeira e outros materiais em tempo real, diretamente no campo.
5: O TRABALHO DA INCUBADORA TECNOLÓGICA DE COOPERATIVAS POPULARES DA UFLA
Publicado em 2024-11-01 16:45:10 por #UFLA [280 hits]
A Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da UFLA tem contribuído para melhorar a qualidade de vida de agricultoras familiares.
6: PESQUISA MOSTRA EFICÁCIA DE 20 TRATAMENTOS DE SOLO PARA O CAFÉ
Publicado em 2024-10-15 13:45:06 por #TVAlterosa [264 hits]
A Universidade Federal de Lavras, a UFLA, fez uma pesquisa para mostrar a eficácia de 20 tratamentos de solo para o café. Confira na reportagem.
7: GRANDES EMPRESAS FINANCIAM VÍDEOS COM TESES FALSAS SOBRE A AMAZÔNIA
Publicado em 2023-08-01 11:00:02 por #JornalDaCultura [422 hits]
Um relatório divulgado pela ONG Ekô revelou que grandes empresas estão financiando vídeos no YouTube que disseminam teses mentirosas sobre a Amazônia. Esses vídeos, camuflados como noticiários, espalham informações falsas sobre os incêndios na floresta.
8: FORMIGAS SÃO UTILIZADAS PARA AVALIAR QUALIDADE DE PASTO
Publicado em 2023-03-03 08:00:03 por #AgroMais [276 hits]
Um estudo promovido pelas universidades federais de Lavras (UFLA) e do Acre (UFAC), mostram que as formigas podem ser utilizadas como bioindicadores da qualidade de ambientes. Os pesquisadores estão usando esses pequenos seres para acompanhar as mudanças nas pastagens na diversidade amazônica. Quem vai conversar comigo sobre esse assunto é o pesquisador da UFLA, Ícaro Wilker.
9: CAMUFLAGEM PARA SUMIR NA PAISAGEM
Publicado em 2022-12-06 12:00:01 por #Fapesp [490 hits]
Imitar folhas, galhos ou pedras é uma das estratégias de camuflagem mais eficientes, mas limita movimentos e espaços onde viver.
10: USO SUSTENTÁVEL DE NUTRIENTES NA AGRICULTURA BRASILEIRA
Publicado em 2022-04-27 09:00:02 por #Embrapa [802 hits]
A palestra Uso Sustentável de Nutrientes na Agricultura Brasileira: Desafios e Oportunidades foi proferida por Luiz Roberto Guimarães Guilherme, da Universidade Federal de Lavras (UFLA).
11: REDUFLAÇÃO: É A REDUÇÃO DO PESO DOS PRODUTOS COM CONTINUIDADE DO MESMO PREÇO
Publicado em 2021-12-31 11:00:01 por #TVCultura [681 hits]
A estratégia, que é conhecida popularmente por aumento de preço invertido, nada mais é que uma inflação disfarçada. Segundo especialista, caso haja alteração da gramatura sem informar o consumidor, o mesmo deve registrar reclamação no Procon.
12: EDITORA DA UNICAMP PROMOVE FEIRA VIRTUAL DE LIVROS
Publicado em 2021-09-28 12:00:01 por #Unicamp [229 hits]
A Editora da Unicamp apresenta sua I Feira Virtual. O evento ocorrerá entre os dias 5 e 7 de outubro de 2021, com o tema 'Livros à mancheia! '.Na Feira, os leitores terão a oportunidade de adquirir livros da Editora e de outras 11 editoras universitárias (Edusp, EdUFSCar, Ediunesc e Editoras da UnB, Unesp, UEPG, UFPA, UFG, UFLA e UFPR).
13: PESQUISA REVELA EFEITO DA SERRALHA NO TRATAMENTO DE VITILIGO
Publicado em 2021-08-11 11:15:01 por #JornalMinas [568 hits]
Uma pesquisa que vem sendo realizada pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), no Sul de Minas, tem apresentado bons resultados no tratamento do vitiligo, doença que provoca a perde da coloração da pele. O estudo tem avaliado os efeitos da serralha, uma planta utilizada como hortaliça na culinária mineira.
14: STARTUP AGROSPECTRA É A VENCEDORA DO AVANÇA CAFÉ 2020
Publicado em 2020-12-19 10:30:08 por #Embrapa [442 hits]
AgroSpectra, Amachains e Bio4agro são as três novas startups que mostram as tendências tecnológicas que estão chegando no setor cafeeiro após a etapa final do Programa Avança Café. Desta vez totalmente online, o Avança Café é um programa de pré-aceleração de startups idealizado pela Embrapa Café e executado pelo tecnoPARQ, da UFV e pelo InovaHub, da UFLA. A startup AgroSpectra foi a grande premiada da noite. Sua solução consiste em otimizar o processo de classificação do café.
15: LAGARTA-FORMIGUEIRA USA CAMUFLAGEM OU RECOMPENSAS PARA SE PROTEGER DE FORMIGAS
Publicado em 2020-11-23 09:00:06 por #Fapesp [146 hits]
Para uma lagarta que vive cercada de formigas, há duas formas de evitar um ataque: passar despercebida ou oferecer algum agrado açucarado aos insetos com os quais tem de conviver em troca de proteção.
16: CARAVANA 4 0 - IDEAS FOR MILK - UFLA
Publicado em 2020-10-14 05:51:45 por #Embrapa [67 hits]
A Caravana 4.0 passou pela UFLA, no dia 24/09/2020. Esse ano o Ideas for Milk trouxe várias novidades! Esperamos por vocês no Vacathon e no Desafio de Startups! Saiba mais e acesse: www.ideasf...
17: UFLA: NOVA TÉCNICA PARA ALIMENTAÇÃO DO GADO DE CORTE E LEITE
Publicado em 2020-01-16 17:52:58 por #REDEMAISHD [43 hits]
Uma pesquisa do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA) comprova os benefícios de uma nova técnica utilizada para alimentar gado de corte e de leite no país. ...
18: UFLA É REFERÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO DE PESQUISAS PARA A AGROPECUÁRIA
Publicado em 2019-08-12 12:49:04 por #REDEMAISHD [76 hits]
Com exclusividade o Reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA) José Roberto Soares Scolforo falou sobre a importância do desenvolvimento de pesquisas para o meio rural e da formação de profis...
19: SUGESTÃO DE MANEJO DE PLANTAS DANINHAS EM CAFÉ NO CERRADO MINEIRO
Publicado em 2019-05-15 23:01:21 [203 hits]
Clique na imagem para ver o vídeo de Revista Cafeicultura. [embed]https://youtu.be/pN-E3k-SL5c[/embed] (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); Apresentado por Msc. Rafael Jorge Almeida Rodrigues - UFLA/EPAMIG Prof.
20: ORGANOMINERAL PELO PROFESSOR JOSÉ DONIZETI UFLA
Publicado em 2019-04-24 22:28:14 [71 hits]
Clique na imagem para ver o vídeo de Revista Cafeicultura. [embed]https://youtu.be/1J1Hyt9SOIg[/embed] Clique aqui para assinar GRATUITAMENTE o Agrosoft e receber todos os dias no seu email as notícias em destaque.
21: PESQUISADORES PLANEJAM REFLORESTAR MARGENS DO RIO DOCE
Publicado em 2018-09-01 15:00:00 [87 hits]
Clique na imagem para ver o vídeo Na Universidade Federal de Lavras (UFLA), estão desenvolvendo mudas para reflorestar margens do rio atingido pela lama da Barragem do Fundão, que rompeu em 2015. Fonte: Jornal da Alterosa
22: USO DA TECNOLOGIA É BAIXO PELOS PRODUTORES RURAIS
Publicado em 2018-06-12 12:00:00 [124 hits]
Clique na imagem para ver o vídeo Recentemente a Universidade Federal de Lavras (UFLA) publicou uma pesquisa que mostra que a maioria dos produtores tem pouco acesso a tecnologia. Confira! Fonte: TV Alterosa - Sul e Sudoeste de Minas
23: PESQUISA DA UFLA MOSTRA MERCADO DA CACHAÇA NO BRASIL
Publicado em 2018-02-20 13:00:00 [134 hits]
Clique na imagem para ver o vídeo A cachaça é uma bebida tradicionalmente brasileira. E pensando em melhorar a qualidade da bebida da famoso branquinha pesquisadoras da Universidade Federal de Lavras (UFLA) estudam há 20 anos sobre a cachaça.
24: ANIMAIS SILVESTRES ATROPELADOS
Publicado em 2018-01-10 09:00:00 [113 hits]
Clique na imagem para ver o vídeo Segundo uma pesquisa da Universidade Federal de Lavras (UFLA), por ano aproximadamente 475 milhões de animais silvestres morrem atropelados nas rodovias. A média é de 15 atropelamentos por segundo.
25: PESQUISA DA UFLA BUSCA EXTRAIR ÓLEOS DE PLANTAS
Publicado em 2017-12-15 08:00:00 [132 hits]
Clique na imagem para ver o vídeo Pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Lavras (UFLA) busca extrair óleos de plantas para diversas áreas da indústria. Confira na reportagem! Fonte: TVU Lavras
26: PESQUISA DÁ DESTINO ECOLÓGICO PARA REJEITOS DE MINERADORAS
Publicado em 2017-10-28 07:00:00 [110 hits]
Clique na imagem para ver o vídeo Dois anos após o rompimento da Barragem do Fundão em Bento Rodrigues, uma pesquisa desenvolvida pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) pode ser a solução para os rejeitos da represa, em um empreendimento ecologicamente correto.
27: SIMPÓSIO EM MICROBIOLOGIA AGRÍCOLA
Publicado em 2017-09-16 13:00:00 [95 hits]
Clique na imagem para ver o vídeo Acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de setembro de 2017 na Universidade Federal de Lavras (UFLA) o Segundo Simpósio em Microbiologia Agrícola que vai discutir temas atuais relacionados à agropecuária, agroindústria e meio ambiente.
28: APLICATIVO PLANTADORES DE RIOS
Publicado em 2017-06-27 05:00:00 [135 hits]
Clique na imagem para ver o vídeo Aplicativo de celular visa recuperar nascentes em todo o Brasil e foi desenvolvido na Universidade Federal de Minas Gerais (UFLA). Confira na reportagem. Fonte: TVU Lavras
29: OS QUEIJOS MOFADOS DA CANASTRA
Publicado em 2017-06-15 05:00:00 [122 hits]
Clique na imagem para ver o vídeo Pesquisa com fungos, desenvolvidos pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), dá um toque a mais no tradicional queijo mineiro. Confira na reportagem. Fonte: TVU Lavras
30: ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O UFLA DE PORTAS ABERTAS
Publicado em 2017-04-12 21:38:05 [124 hits]
Já está aberto o período de inscrição do terceiro UFLA de portas abertas. A mostra de profissões da universidade vai acontecer em junho de 2017. A organização é da pró-reitoria de extensão e cultura.
31: CAFÉ EM CÁPSULA
Publicado em 2016-06-27 01:10:23 por #RevistaDoCampo [79 hits]
Clique na imagem para ver este vídeo O mestrando do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Rodrigo Marçal Gandia desenvolveu um estudo sobre a estrutura dos valores que orienta a compra de café em cápsula.
32: LABORATÓRIO DE SEMENTES UFLA
Publicado em 2016-02-28 01:06:10 [144 hits]
Veja este vídeo na TV AGROSOFT O Laboratório de Sementes da Universidade Federal de Lavas está apto a atender a demanda com qualidade. Confira na reportagem. FONTE: TV Universitária Lavras
33: 50 ANOS DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA DA UFLA
Publicado em 2015-12-28 00:06:13 [157 hits]
Veja este vídeo na TV AGROSOFT Com a federalização da Escola Superior de Agricultura de Lavras, ocorrida em 1963, algumas mudanças ocorreram na estrutura e e uma nova organização interna foi implementada.
34: NOVO SISTEMA DIGITAL DESENVOLVIDO PELA UFLA PARA O BOLSA-VERDE É DESTAQUE
Publicado em 2015-07-22 00:05:03 por #UniversidadeFederaldeLavras [99 hits]
O sistema de gerenciamento digital inteligente (SisVerde) realizado pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) para o Programa de Apoio à Conservação Ambiental Bolsa Verde foi destaque na TV NBR, em uma entrevista com o gerente do Departamento de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente (MMA) Jânio Coutinho.
35: PEIXE NA MERENDA ESCOLAR
Publicado em 2013-11-28 23:00:00 [132 hits]
Uma pesquisa revelou que o brasileiro tem comido muito mais do que antigamente. Para que este consumo seja cada vez maior, estudantes da Universidade Federal de Lavras (UFLA) realizado no projeto que introduz o pescado na merenda escolar.
36: CONTROLE BIOLÓGICO COM TUTA ABSOLUTA
Publicado em 2012-08-12 00:00:00 [111 hits]
Pesquisa da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em conjunto com a Universidade de Wageningen, busca formas de controle biológico da Tuta Absoluta, uma praga que ataca a cultura do tomateiro durante todo o ano e causa prejuízos econômicos aos produtores.
37: PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA
Publicado em 2012-07-01 00:00:00 [133 hits]
De cara nova, o programa Universidade Aberta entra numa nova fase para levar até você os trabalhos de produzidos na Universidade Federal de Lavras (UFLA) e suas parcerias.
38: CRIOPRESERVAÇÃO VEGETAL
Publicado em 2012-06-17 00:00:00 [108 hits]
A Universidade Federal de Lavras (UFLA) promoveu Workshop Internacional sobre Criopreservação Vegetal, trazendo especialistas de Cuba, da Itália, Estados Unidos e da Bélgica para ajudar a formar o primeiro crio banco doa Brasil.
39: UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
Publicado em 2012-06-10 00:00:00 [127 hits]
Vídeo institucional da Universidade Federal de Lavras (UFLA), mostra a história e as atividades de ensino e pesquisa, culminando numa das instituições de maior prestígio da produção de conhecimento do agronegócio no Brasil.
40: PRODUÇÃO DE QUEIJOS FINOS
Publicado em 2012-04-29 00:00:00 [138 hits]
Produção de queijos finos é tema de debate em evento na Universidade Federal de Lavras (UFLA). 26/04/12 - TV Universitária de Lavras - 26/04/12 - 3:34
41: MELHORAMENTO GENÉTICO
Publicado em 2012-04-15 00:00:00 [123 hits]
O Programa Minuto do Campus da Universidade Federal de Lavras (UFLA), que divulga os projetos de ciência e tecnologia desenvolvida pela universidade, mostra como é feita o melhoramento genético de plantas.
42: UFLA, EPAMIG E EMBRAPA LANÇAM NOVOS CULTIVARES DE ARROZ
Publicado em 2012-03-11 00:00:00 [172 hits]
A Universidade Federal de Lavras (UFLA), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançam novos cultivares de arroz em Minas Gerais.
43: IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO
Publicado em 2011-12-11 00:00:00 [73 hits]
Em tempos de aquecimento global a alternativa para melhorar a safra e contribuir com o meio ambiente está na irrigação. Neste experimento desenvolvido por estudantes da Universidade Federal de Lavras (UFLA) a técnica de gotejamento tem ajudado em muito no aumento e na qualidade da safra.
44: UFLA É A 1ª DE MINAS E A 2ª DO BRASIL
Publicado em 2011-11-27 00:00:00 [43 hits]
A Universidade Federal de Lavras (UFLA), especializada no ensino agrícola, conquistou o segundo lugar no Índice Geral de Cursos (IGC) e o primeiro lugar em Minas Gerais.
45: CONFERÊNCIA LATINO AMERICANA DE PEIXES NATIVOS
Publicado em 2011-07-24 00:00:00 [82 hits]
O Brasil sediou pela primeira vez a Conferência Latino-americana de Peixes Nativos, realizado na Universidade Federal de Lavras (UFLA), em conjunto com 3º Congresso Brasileiro de Produção de Peixes Nativos.
46: QUALIDADE DO CAFÉ
Publicado em 2011-07-17 00:00:00 [72 hits]
Assista a reportagem que mostra todo o processo necessário para se produzir um café de qualidade. 14/07/11 - TV UFLA - 5:30
47: UNIVERSIDADE ESTUDA AS FRUTAS DO CERRADO
Publicado em 2011-07-03 00:00:00 [41 hits]
A Universidade Federal de Lavras, a UFLA, estuda as formas alternativas para o uso das frutas do Cerrado para alimentação humana. 24/06/11 - TV UFLA - 4:11
48: CERTIFICA MINAS
Publicado em 2011-05-01 00:00:00 [47 hits]
Reportagem mostra a adoção de agricultores mineiros que produzem café ao programa Certifica Minas, que recebe orientação dos técnicos da Emater-MG. 28/04/11 - TV UFLA - 3:12
49: PRODUÇÃO DE ABACATE EM MINAS
Publicado em 2011-03-27 00:00:00 [65 hits]
A reportagem mostra a produção de abacate no Sul de Minas e também fala dos benefícios da fruta para a saúde humana. 25/03/11 - TV UFLA - 5:23
50: UFLA: MELHOR UNIVERSIDADE DE MINAS E TERCEIRA MELHOR DO PAIS
Publicado em 2011-01-22 23:00:10 [27 hits]
A Universidade Federal de Lavras é a melhor universidade de Minas Gerais e a terceira melhor doa país. Confira na reportagem o que possibilitou esta classificação inédita. 19/01/11 - TV Universitária de Lavras - 11:20
51: AGROSOFT 2002: O ENSINO A DISTÂNCIA E O AGRONEGÓCIO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO:
Publicado em 22/04/2002 às 00:00: por #Agrosoft [129 hits]

O ENSINO A DISTÂNCIA E O AGRONEGÓCIO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO: DIAGNÓSTICO E PERSPECTIVAS

André Luiz Zambalde
Universidade Federal de Lavras

1. DO QUE SE TRATA

1.1. Introdução


O tema informática, de forma irreversível e inevitável, surgiu efetivamente no ensino agrícola do Brasil a partir dos anos 1980, através de disciplinas dos cursos de extensão, graduação e pós-graduação em Ciências Agrárias.

Hoje, as universidades brasileiras, voltadas ao setor agrícola, oferecem regularmente cursos em diversas áreas relacionadas ? informática e ao binômio informática/agropecuária, tais como redes de computadores e internet, desenvolvimento e uso de software ferramentas e aplicativos, modelagem e simulação, agricultura de precisão e sistemas de informações geográficas.

A modernização na agropecuária e no ensino agrícola, nos dias atuais, inevitavelmente está associada ? utilização de recursos computacionais.

Por outro lado, a oportunidade do uso das tecnologias de informação e mesmo as facilidades, presentes em algumas universidades e instituições públicas e privadas, não alcançam toda a comunidade do agronegócio. Ocorre um desnível entre indivíduos, organizações e regiões. Deve-se considerar um leque mais amplo, que tenha inclusão e justiça social como prioridades.

As modernas tecnologias de informação e comunicação devem ser utilizadas para gerar oportunidades de ensino, capacitação, informação e conhecimento a toda a comunidade.

Num país de dimensões territoriais como o Brasil, o Ensino a Distância (EAD) é um canal importante de geração destas oportunidades. Uma ferramenta potencial para a qualificação e formação do homem do campo, capacitação e treinamento profissional, além da difusão informações técnicas e gerenciais.

As novas tecnologias de informação e comunicação abrem oportunidades para integrar, enriquecer e expandir textos e materiais produzidos por escolas técnicas, universidades e centros de pesquisa. Além disso, possibilitam novas formas de comunicação e interação entre o mundo técnico e científico e a comunidade do agronegócio.

São aspectos críticos, no ensino a distância para o setor do agronegócio no Brasil: a implantação de infra-estrutura adequada nas organizações geradoras e receptoras de informações (instituições de ensino, cooperativas agropecuárias, agroindústrias, produtores, etc.); o desenvolvimento de softwares educacionais e de gestão de ensino a distância adequados e direcionados ao público do setor; a difusão da conectividade em rede - telecomunicações no meio rural; e o estudo e desenvolvimento de metodologias pedagógicas eficientes. Enfim, para que o EAD alcance o potencial de vantagens que pode oferecer, é preciso investir em seu aperfeiçoamento, utilização, adequação e sobretudo em sua difusão ao setor do agronegócio.

O presente texto tem como objetivo apresentar um diagnóstico do ensino a distância no setor do agronegócio no Brasil, além de uma visão das perspectivas de seu efetivo aproveitamento e utilização ao longo dos próximos anos. Inicialmente, são definidos alguns conceitos básicos da EAD e os principais elementos da Legislação de EAD no Brasil. Em uma segunda etapa tem-se um pequeno histórico e diagnóstico do EAD no Agronegócio. Finalizando, são apresentados os elementos perspectivos de sua utilização.


1.2. Conceitos básicos e legislação


A escolha do termo ensino e não educação a distância se deve ao fato de interpretar-se ensino como e quot;difusão e transmissão da informação e do conhecimento e quot; e educação como um e quot;processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do indivíduo e quot;. Educação é um trabalho sistematizado, seletivo e orientador, pelo qual nos ajustamos ? vida, de acordo com necessidades, ideais e propósitos dominantes - um aperfeiçoamento integral de todas as faculdades humanas. Ensino é instrução, transmissão de conhecimento - esforço dirigido no sentido da formação (Lobianco, 2001).

Quanto ? expressão e quot;? distância e quot;, a crase é facultativa. Segundo alguns gramáticos, deve-se utilizar crase quando a expressão e quot;? distância e quot; vem acompanhada da metragem ou indicativo de distância. Se for referência imprecisa, não se deve usar a crase. Aceita-se, portanto, esta forma de escrita, que é a mesma presente na Lei 9394/96 - LDB - MEC em seu Artigo 80, ou seja, Ensino a Distância.

O Ensino a Distância é definido como uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação (texto impresso, radiodifusão, telefone/fax, fitas cassete e de vídeo, CDs, internet, videoconferência, internet2, etc.), utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação.

As bases legais do Ensino a Distância no Brasil foram estabelecidas por um conjunto de Leis, Normas, Decretos e portarias.

De acordo com a LDB (Lei No. 9.394 de 20/12/1996), e quot;o poder público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada e quot;. A educação a distância gozará de tratamento diferenciado, que incluirá: custos de transmissão reduzidos; concessão de canais educativos; reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público, pelos concessionários de canais.

O Decreto No. 2.494 de 10/02/1998 estabelece que os cursos a distância que conferem certificado ou diploma de conclusão do ensino fundamental, do ensino médio, da educação profissional e de graduação serão oferecidos por instituições credenciadas e quot;. A Portaria Ministerial No. 301 de 07/04/1998 vem e quot;normatizar os procedimentos de credenciamento de instituições para a oferta de cursos de graduação e educação profissional tecnológica a distância e quot;.

O Decreto No. 2.561 de 27/04/1998 delega competência ao Ministro da Educação, para promover os atos de credenciamento das instituições de ensino vinculadas ao sistema federal de educação.

A Resolução No. 1 do Conselho Nacional de Educação estabelece que os cursos de pós graduação strictu sensu a distância serão oferecidos exclusivamente por instituições credenciadas pela União, obedecendo as exigências de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento. Esta resolução estabelece ainda que e quot;os cursos de pós graduação lato sensu a distância só poderão ser oferecidos por instituições credenciadas pela União e deverão incluir necessariamente, provas presenciais e defesa presencial de monografia ou trabalho de conclusão de curso e quot;. As Instituições com autonomia para criar cursos de pós graduação devem formalizar seu pedido de reconhecimento do curso por ela criado até, no máximo 12 (doze) meses após o inicio do funcionamento do mesmo.

Finalmente, a Portaria No. 2.253 de 18/10/2001, vem permitir e normatizar a inclusão de disciplinas que, em seu todo ou em parte, utilizem o método não presencial, nos cursos de graduação. e quot;As disciplinas, integrantes do currículo de cada curso superior reconhecido, não poderão exceder a vinte por cento do tempo previsto para integralização curricular e quot;. e quot;As instituições de ensino superior credenciadas como universidades ou centros universitários ficam autorizadas a modificar o projeto pedagógico de cada curso superior reconhecido para oferecer disciplinas que, em seu todo ou em parte, utilizem o método não presencial e quot;.


2. ONDE ESTAMOS

2.1. Histórico do EAD no agronegócio


Pode-se afirmar que tudo teve inicio com o material impresso. A utilização deste tipo de material para cursos de EAD no país começou com o Instituto Rádio Técnico Monitor na área de eletrônica e em 1941, com Instituto Universal Brasileiro, que fez algumas incursões no setor agropecuário.

Em 1982, a Asssociação Brasileira de Educação Agrícola Superior (ABEAS - www.abeas.com.br) iniciou seus programas de Pós-graduação a Distância Lato Sensu, oferecendo cursos com duração média de 1 ano e titulação reconhecida pelo Ministério de Educação. Os cursos sempre foram auto-instrucionais, onde a elaboração do material escrito (módulos ou apostilas) é prioridade, garantindo o estudo independente e individualizado. Quando necessário, são usados outros meios de apoio pedagógicos, entre os quais leituras complementares, fitas de vídeos ou CD-Rom, para conquistar os objetivos instrucionais. O Encontro Nacional é a oportunidade de contato pessoal entre o aluno, os tutores e os coordenadores. Durante o Encontro são ministradas aulas descritivas e/ou práticas, debates, visitas de campo e aplicação das provas.

Em 1987, a Universidade Federal de Lavras/MG (UFLA - www.ufla.br) foi a primeira instituição de ensino superior a lançar cursos de pós-graduação Lato Sensu a distância (www.openufla.com.br). O primeiro curso, intitulado Produção de Ruminantes, tinha 83 alunos matriculados. A sistemática de funcionamento continua sendo utilizada até hoje: o material escrito (módulos de ensino ou textos acadêmicos) com informações técnicas, exercícios práticos e instruções é encaminhado ao aluno pelo correio. Informações complementares são fornecidas através de fax e telefone. Encontros técnico presenciais são realizados periodicamente para aulas descritivas e/ou práticas, debates e aplicação de avaliações. Atualmente, são ministrados mais de 40 cursos, estando matriculados aproximadamente 12.000 alunos (Lopes, 2000).

A educação a distância no agronegócio passou pelas ondas do rádio, através de programas técnicos informativos das emissoras universitárias e através de emissoras de entidades religiosas. A Igreja Católica do Brasil começou a trabalhar na educação da população através de emissões radiofônicas no final dos anos 1950. Em 1961, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil estruturou o Movimento de Educação de Base (MEB) e, com o apoio do governo federal, iniciou uma grande frente de luta para a educação via rádio. Os programas compreendiam além da alfabetização, aritmética, saúde, trabalhos agrícolas e programações especiais, complementados por apostilas e explicações locais através dos chamados monitores de ensino (Cavalcante, 1996).

A primeira experiência de programas educativos via TV e em circuito fechado foi em 1958, na Universidade de Santa Maria (RS), para alunos de Medicina. Em 1961, a Secretaria de Educação de São Paulo levou ao ar o programa e quot;Admissão pela TV e quot;, visando preparação para o nível médio. Hoje temos o Telecurso e a TV Escola, além disso, algumas TVs apresentam programas com enfoque no meio rural, como o e quot;Globo Rural e quot;. Tem-se ainda um canal exclusivo para o setor agropecuário, o e quot;Canal Rural e quot;, a comercialização de vídeos educacionais direcionados ao setor (www.cpt.com.br) e mesmo apresentações curtas em TV Educativa (Minuto do Campo - UFLA).

Finalizando este pequeno histórico, chegamos ao uso da informática no ensino. Este uso começou a ser idealizado já na década de 1960, quando se pensava em salas de aula com terminais de vídeo para cada aluno. Surgiram o Treinamento Baseado em Computador (CBT) e a Instrução Baseada em Computador (CAI), que foram muito utilizados (e ainda o são) com base em disquetes e CDs. Com o advento da Internet e das interfaces gráficas, a comunicação e o acesso ? informações a distância cresceram vertiginosamente. Universidades e empresas privadas fazem hoje sua incursão no EAD direcionado ao agronegócio, entre as quais podemos citar: UFLA (www.ufla.br), UFV (www.ufv.br), UFJF (www.agrosoft.com.br) e Agroescola (www.agroescola.com.br).


2.2. Diagnostico do EAD


O EAD no agronegócio encontra-se atualmente fundamentado em duas modalidades de cursos: extensão e pós-graduação lato sensu e em três modos ou suportes de informação: material impresso, fita de vídeo e mídia digital (CDs e Internet).

No que diz respeito aos cursos de extensão, as principais ofertas são originárias das Universidades de Lavras (www.uflatec.com.br) e Piracicaba (http://www.ciagri.usp.br/~cedeca/) e da empresa E-Farm Consultoria e Empreendimentos (www.agroescola.com.br).


Figura 1. Ensino a distância: Extensão


O Centro de Tecnologia em Informática (UFLATEC) e o Centro de Ensino a Distância em Ciências Agrárias (CEDECA) tem objetivos comuns, quais sejam: realizar pesquisas em didática e em tecnologia educacional, destinadas ao ensino a distância em ciências agrárias; auxiliar entidades públicas e/ou privadas na implementação de cursos a distância usando Internet e Multimídia; contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico do ensino a distância possibilitando a disseminação do conhecimento acumulado na área de ciências agrárias e promover a qualificação e requalificação profissional de técnicos e profissionais de ciências agrárias.

O CEDECA oferece atualmente dois cursos de extensão, ambos baseados na Internet. O UFLATEC oferece mais de 30 cursos de extensão, tem experiência de 2 anos na área e aproximadamente 400 alunos certificados. O aluno realiza o curso totalmente via Internet, por um prazo de 30 dias, onde tem acesso a conteúdo, lista de mensagens, desafios, chats (bate-papo) e avaliação a distância. A ferramenta de ensino utilizada pelo CEDECA é o WebCT (www.webct.com) e pelo UFLATEC é o WebUFLA.

O site Agroescola já ofereceu mais de 40 cursos de extensão, tem grande experiência na área e presta serviços de consultoria e desenvolvimento de cursos para outras organizações. O Software de ensino a distância utilizado pelo Agroescola é baseado na ferramenta Agrosoft. Atualmente, o Agroescola vem desenvolvendo uma ferramenta de uso livre, juntamente com o Softex/Agrosoft.

Com relação ? Pós-Graduação Lato Sensu, a maioria das instituições que promovem o ensino a distância para o setor de agronegócio utilizam material impresso e Internet. Algumas têm o apoio de material em vídeo e CD. As principais Instituições são: Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior (ABEAS - www.abeas.com.br), Universidade Federal de Lavras (www.openufla.com.br), Universidade Federal de Juiz de Fora (www.agrosoft.com.br) e Universidade Federal de Viçosa (www.ufv.br/cead).


Figura 2 . Ensino a Distância: Pós graduação Lato Sensu


O princípio metodológico básico é o seguinte: O material escrito (apostilas) com as informações técnicas, exercícios práticos e instruções é encaminhado ao aluno pelo correio, obedecendo cronograma pré-estabelecido para cada curso. Informações técnicas complementares podem ser solicitadas por correio, fax, telefone ou internet aos professores responsáveis pelo módulos/disciplinas. São realizados um ou dois encontros técnicos presenciais ao ano, com duração média de uma semana cada. Certificado de conclusão, com Título de Especialista, é conferido pelas instituições, ? queles que cumprirem as exigências legais, incluindo aprovação em monografia.

Evidentemente, ocorrem algumas diferenças metodológicas e de uso de ferramentas computacionais de suporte aos cursos. A UFJF (Agrosoft), por exemplo, atua especificamente via Internet, ou seja, não envia módulos impressos pelo correio. Disponibilizando-os na página de curso para cópia e acompanhamento de sala de aula, além de manter uma ferramenta de ensino em constante aperfeiçoamento.

No contexto das Ferramentas de Ensino, apurou-se que a UFV utiliza o Learning Space da Lotus (http://www.lotus.com/home.nsf/welcome/learnspace), a ABEAS esta em negociação com o Agrosoft e Agroescola, que utilizam ferramenta própria. A UFLA utiliza o WebUFLA. A Figura 3 apresenta uma pequena ilustração das ferramentas WebUfla e Agrosoft.


Figura 3. Ferramentas de gestão: UFLA e UFJF (Agrosoft)


As principais áreas e temas dos cursos oferecidos são: administração rural, gestão da informação no agronegócio, biotecnologia, gestão agroindustrial, agricultura de precisão, agrocomércio eletrônico, rastreabilidade de bovinos, informatização da empresa, engenharia e manejo de irrigação, gestão de recursos hídricos, proteção de plantas, fruticultura, agricultura tropical, caprinocultura, tecnologia de sementes, controle de incêndios, produtos veterinários, desenvolvimento sustentável, legislação agrícola, manejo de pastagens, nutrição de plantas, sensoramento remoto, plantio direto, toxicologia animal, bovinocultura leiteira, farmacologia, gestão e manejo ambiental, solos e meio ambiente, qualidade de alimentos de origem vegetal e animal, fertilidade do solo, manejo de doenças e pragas, máquinas agrícolas, pós-colheita, qualidade de carne, leite, ovos e pescado, fontes alternativas de energia e eletricidade na agropecuária.

Existem ainda um conjunto de Universidades públicas e particulares que tem promovido o ensino a distância no Brasil e mesmo formando consórcios para o oferecimento de cursos de extensão, graduação e pós graduação. Alguns desses empreendimentos, ? s vezes, tratam do setor agropecuário. Como exemplo podemos citar: (a) Unirede (www.unirede.br): um consórcio de 61 instituições públicas que objetiva atender ao ensino de graduação e pós graduação; (b) Universidade Federal de Santa Cataria (www.led.ufsc.br): é uma das mais bem preparadas universidades no que diz respeito ? utilização de videoconferência, atuando com mestrado e doutorado em áreas diversas e profissionalizantes; (c) UVB (www.uvb.br): Universidade Virtual Brasileira, um consórcio de nove instituições de ensino privado, dentre as quais a Anhenbi-Morumbi (SP), Amazônia (PA), Pantanal (MS), Potiguar (RN) e Triângulo Mineiro (MG); (d) Univir (www.univir.com.br): com 5 anos de existência, a Univir oferece cursos técnicos, de extensão e de pós graduação certificados pela UniCarioca. A Univir tem atualmente 20 mil alunos cadastrados, a grande maioria de cursos técnicos e de extensão. São 15 áreas que cobrem desde agropecuária e meio ambiente, até cursos de telecomunicações e saúde; (e) Rede Capa (http://www.redcapa.org.br/): rede de instituições vinculadas a capacitação em economia e políticas agrícolas para a América e Caribe (Figura 4).


Figura 4. Univir e Rede Capa

3. PARA ONDE VAMOS

O Brasil necessita utilizar-se do ensino a distância para levar a informação, o conhecimento e a capacitação ao setor do agronegócio, seja através de material impresso, rádio, tv ou das novas tecnologias de informação e comunicação, como Internet, Videoconferência e TV Digital.

O EAD é uma resposta para a demanda por oportunidades, nas agroindústrias, nas cooperativas, nas instituições de ensino e pesquisa e na pequena propriedade rural. Deve-se ter em mente os principais desafios a serem enfrentados neste contexto, quais sejam:

Formação tecnológica


Desde os anos 80, quando foram efetivamente colocadas as disciplinas relacionadas ? informática nas escolas, as tecnologias de informação e comunicação evoluíram de forma impressionante. Estas tecnologias já deveriam ser consideradas vetores de desenvolvimento econômico e social no contexto do agronegócio. No entanto, isto ainda não ocorre no Brasil.

Deve-se buscar a capacitação dos profissionais do agronegócio na geração, aplicação e uso das tecnologias de informação e comunicação, principalmente aquelas relacionadas ao ensino e difusão da informação e do conhecimento a distancia. Há carência de técnicos, graduados e pós-graduados para atuação no mercado nacional e internacional.

A inclusão de disciplinas como Informática básica e Informática Aplicada a Agronomia, Zootecnia, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária, Administração Rural, entre outras, deve ser uma componente da reforma curricular que hora se inicia nas escolas e universidades em função de exigências da LDB.

O oferecimento de um percentual de disciplinas tradicionais destes cursos na modalidade a distância pode despertar o interesse, a motivação e a conscientização dos alunos sobre as oportunidades do EAD e de ferramentas de difusão da informação e do conhecimento.

O governo e as instituições devem apoiar a criação e o oferecimento de cursos de pós-graduação lato e stricto senso (a distância ou presenciais) nas áreas de Informática agropecuária, Gestão da informação no agronegócio, Sistemas digitais, automação e controle agrícola, Agropecuária de precisão, entre outras.

O EAD permite que as instituições de ensino e pesquisa promovam cursos em cooperação com outros países e mesmo videoconferências internacionais. Em um futuro não muito distante, americanos, brasileiros e europeus vão poder estudar juntos, sem ter que sair do país. Isto já pode ser feito hoje, com o uso de ferramentas de ensino por professores e pesquisadores de diversas partes do mundo. Imagine a contratação de um curso a distância sobre agricultura de precisão junto a uma universidade americana! Por que as nossas universidades ainda não estão fazendo isto para a graduação e pós-graduação?

No que diz respeito ? s Cooperativas, ? Agroindústria e ? s grandes Corporações do Agronegócio, tem-se que as mesmas necessitam investir em capacitação de pessoal e gestão do conhecimento. Neste sentido, deve-se encontrar uma maneira para que as mesmas possam implementar cursos de formação, aperfeiçoamento e especialização baseados em módulos impressos e Internet.

O conhecimento técnico e principalmente o conhecimento administrativo e de gestão é de fundamental importância para os setores produtivos e administrativos das organizações. A implantação de Universidades Coorporativas e/ou de cursos de Especialização e Mestrado Profissional é uma necessidade emergente. Por outro lado, a que se incentivar a implantação de portais com informações técnicas, gerenciais e EAD que atendam ? s cadeias de produção.


Concientização, capacitação e incentivo a professores/pesquisadores


Um dos principais erros da maioria dos projetos de difusão da informação e do conhecimento e da adoção e uso de tecnologias de informação e comunicação no país é exatamente não levar em conta o professor. A capacitação, o incentivo, a formação deve ser do professor/pesquisador - facilitar a compra de equipamentos e livros, acesso a internet e a novas tecnologias. Profissional motivado e com apoio institucional é certeza da chegada do conhecimento e da qualificação ? sociedade.

Aqueles que trabalham com ensino a distância no agronegócio (e na maioria dos setores) sabem que conteúdo técnico e científico existe, mas que este ainda não chegou ao campo e ? s organizações. Docentes e pesquisadores não tem o incentivo necessário para comunicar seus estudos e descobertas no contexto da extensão. Portanto, na questão de conteúdo e comunicações, cabe implantar a bolsa extensão, que deverá incluir o uso de tecnologias de informação e comunicação para difusão de estudos e da pesquisa realizada nas instituições.

Finalmente, deve-se incentivar projetos, workshops, seminários, mini-cursos e congressos que tenham como tema principal o Ensino a Distância no setor do Agronegócio. O objetivo deve ser a conscientização de docentes e pesquisadores quanto as potencialidades do EAD (não somente no contexto de uso de tecnologias de informação e comunicação, como também do que diz respeito ? produção e difusão de vídeos, textos e programas multimídia educacionais).


Infra-estrutura - computação e comunicações


O grande desafio para uso intensivo de tecnologias de informação e comunicação no ensino e difusão da informação e do conhecimento no setor do agronegócio é o de implantação de infra-estrutura adequada, em instituições de ensino e pesquisa e no campo. Esta infra-estrutura compõe-se de: telefonia rural e/ou transmissão satélite e conectividade em rede a baixo custo (linhas telefônicas e enlaces dedicados de internet, antenas parabólicas para recepção de sinais de TV e de computadores); salas de produção de conteúdos adequados ? difusão em massa (rádio, tv e vídeo), ? elaboração material impresso (editoração e impressão) ou computacional (laboratórios multimídia e redes de computadores).

Nas telecomunicações, um exemplo claro esta na própria lei do ensino a distância e quot;o poder público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada. A educação a distância gozará de tratamento diferenciado, que incluirá: custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens; concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas; reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público, pelos concessionários de canais comerciais e quot;.

Neste sentido, as questões que se apresentam são as seguintes: Os custos dos links de internet são mais baratos para as instituições públicas e privadas que realizam EAD ? Os canais de Rádio e TV tem recebido apoio governamental para o EAD ? É possível a criação da TVAgroescola? E do ProinfoRural? As gráficas das universidades que realizam o EAD têm tratamento diferenciado? A Universidade de Lavras/MG - UFLA, que faz ensino a distância a mais de 15 anos, e mesmo outras como a UFV, UFJF e a Empresa Agroescola, por exemplo, já receberam algum investimento, incentivo ou apoio da Secretaria de Ensino a Distância do MEC? O Ministério da Educação e o Ministério da Ciência e Tecnologia têm apoiado estas instituições? Enfim, quais são as iniciativas e articulações para fazer chegar a EAD ao campo ?

Universidades e instituições de pesquisa devem implantar laboratórios multimeios. A produção interdisciplinar de materiais por parte de alunos, professores e pesquisadores deve ser incentivada para que sejam estabelecidas relações entre os diversos temas de ensino e pesquisa. Criar também laboratórios que viabilizem elaboração e testes de cursos e/ou mini-cursos que envolvam as diversas mídias.


Alfabetização digital


Se a penetração natural das tecnologias de informação e comunicação na cidade se restringe basicamente ? s classes de maior poder aquisitivo. O que dizer então do setor do agronegócio.

O que tem sido feito com relação a este setor que impulsiona o crescimento da economia brasileira e reafirma a vocação rural do país?

Com um produto interno bruto (PIB) de R$ 344,95 bilhões, o agronegócio produziu 27% de todas as riquezas do país, em 2001. Isto significa que, além de injetar dinheiro nos cofres públicos, o agronegócio gerou empregos, impulsionou a lucratividade dos homens do campo e, mais do que isso, fez o Brasil crescer. Até mais do que a indústria (BAETA, 2002).

Imaginem o agronegócio recebendo toda a informação e conhecimentos gerados pelas instituições de ensino e pesquisa - adotando tecnologia de ponta e com pessoas com um mínimo de e quot;aprendizado técnico, administrativo, geral e digital e quot;.


Desenvolver e viabilizar alternativas em software, hardware e qualidade


Softwares de gestão e administração de ensino a distância devem ser desenvolvidos. Estes softwares devem ser gratuitos e de fácil uso. Os profissionais de ensino e pesquisa devem aperfeiçoar/desenvolver processos, procedimentos e softwares, seja em modo Internet, TV Digital, Internet2 ou via TV, fitas de vídeo e material impresso. Somente com eles o EAD em larga escala poderá se tornar uma realidade, alavancando alternativas de alfabetização digital, bem como de capacitação e formação técnica e gerencial no agronegócio.

Devem também ser estudadas, testadas e implantadas metodologias de EAD especificamente voltadas ao Agronegócio, bem como sistemas de análise de qualidade de cursos e sistemas e modos de avaliação não-presencial. É fundamental zelar pela qualidade do EAD.

Também, a iniciativa privada e o governo devem buscar parcerias com as Universidades para o desenvolvimento de aplicações educacionais específicas do agronegócio.

Deve-se ainda desenvolver sistemas de hardware de baixo custo, que permitam a capitação de sinais de satélites (e que estes sejam de baixo custo para o homem e a empresa do campo) acompanhados de componente multimídia, facilitando o ensino-aprendizagem.


4. O QUE FAZER

Formação tecnológica (Educação no Agronegócio)


Incentivar a criação de disciplinas que envolvam tecnologia da informação e agropecuária nas instituições de ensino técnico, superior e de pós-graduação em Ciências Agrárias.

Difundir a possibilidade (e incentivar) o oferecimento de um percentual de disciplinas tradicionais dos cursos das instituições de Ciências Agrárias na modalidade a distância.

Apoiar a criação de cursos de extensão, técnicos, de graduação e de pós-graduação científica e profissional ? distância em Ciências Agrárias.

Facilitar e apoiar a promoção de workshops, seminários, cursos e mini-cursos internacionais (em cooperação com outros países) apoiados por ferramentas computacionais, videoconferência ou TV Digital.

Incentivar e apoiar a parceria entre empresas rurais, cooperativas, agroindústrias e universidades, para que estas implantem sistemas de difusão de informação e conhecimento (Portais Eletrônicos) e Universidades Corporativas (cursos de técnicos e mestrado profissional).


Concientização, capacitação e incentivo a professores/pesquisadores


Financiar, através de bolsas de extensão e de aprendizado tecnológico, a capacitação de professores, pesquisadores e estudantes em EAD no Agronegócio. Treinar professores em produção de material para EAD.

Subsidiar ou facilitar a aquisição de tecnologia computacional e de material de pesquisa para professores, estudantes e pesquisadores da área de EAD em Ciências Agrárias.

Incentivar e apoiar projetos, workshops, seminários, mini-cursos e congressos que tenham como tema principal o Ensino a Distância no setor do Agronegócio ou mesmo a Tecnologia da Informação no Agronegócio.


Infra-estrutura : computação e comunicações


Fazer cumprir a lei no que diz respeito a infra-estrutura (gratuita?) de comunicações (links de internet, canais de TV e rádio) nas Universidades e Instituições que atuam com EAD no Agronegócio.

Disponibilizar, através de editais, recursos financeiros para a implantação de laboratórios computacionais, salas de videoconferência e sistemas de rádio e TV educativos, nas instituições que promovam o EAD no Agronegócio.

Criar a TVAgroescola - através de incentivo ? produção de mídias educacionais direcionadas ? s Ciências Agrárias pelas TVs Universitárias.

Implantar o ProinfoRural - viabilizando a criação de Laboratórios Computacionais em instituições que atuem com ensino e pesquisa em Ciências Agrárias e em Comunidades Rurais.

Dispobilizar, através de editais, recursos financeiros para que as Instituições que atuem com EAD no Agronegócio implantem laboratórios multimeios - produção de mídias computacionais, fitas de vídeo, material impresso, entre outros meios.


Alfabetização digital

Incentivar e apoiar ações de extensão que tenham como objetivo a difusão e inclusão digital de comunidades e assentamentos agrícolas e mesmo de organizações do setor de agronegócio, como cooperativas e agroindústrias rurais.

Desenvolver e viabilizar alternativas em software, hardware e qualidade


Financiar, via editais, o desenvolvimento de software direcionado ao EAD no Agronegócio: software educacional rural livre e software para gestão do ensino a distância.

Incentivar e apoiar pesquisas nas áreas de: software educacional, aperfeiçoamento e metodologias para EAD no agronegócio; modos e técnicas de avaliação de aproveitamento e qualidade do EAD no agronegócio.

Apoiar o desenvolvimento de hardware direcionado a facilitar a recepção e/ou transmissão de sinais no setor rural, a baixo custo.


5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

52: AGROSOFT 2002: O AGRONEGÓCIO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
Publicado em 22/04/2002 às 00:00: por #Agrosoft [124 hits]
O AGRONEGÓCIO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Paulo Roberto de Castro Villela Universidade Federal de Juiz de Fora Agrosoft - Softex RESUMO Este artigo reproduz seletivamente as principais conclusões do Workshop O Agronegócio na Sociedade da Informação realizado em 26 de abril de 2002, em Brasília, organizado pelo Agrosoft e Sociedade da Informação, com apoio da Embrapa. O evento foi estruturado de modo a permitir que especialistas colocassem, num primeiro momento, seus pontos de vista sobre os impactos da tecnologia da informação (TI) no agronegócio, perante uma platéia constituída por cerca de 20 pessoas que contribuiram com opiniões e sugestões. Em seguida, os documentos originados do evento foram publicados na Internet em www.agrosoft.com.br/ag2002/workshop o que permitiu a qualquer interessado postar seus comentários a respeito das posições apresentadas. Os temas abordados e seus respectivos coordenadores foram os seguintes: Tema 1: Agricultura de Precisão Lúcio André de Castro Jorge - Embrapa Instrumentação Agropecuária André Torre-Netto- Embrapa Instrumentação Agropecuária Tema 2: Rastreabilidade Claudio Nápolis Costa - Embrapa Gado de Leite Kepler Euclides Filho - Embrapa Gado de Corte Tema 3: Educação a Distância André Luiz Zambalde - Universidade Federal de Lavras Tema 4:  Comércio Eletrônico Arlindo Jorge Júnior - CEASA / Campinas Tema 5: Gestão da Cadeia Agroindustrial Mário Otávio Batalha - Universidade Federal de São Carlos Moacir Scarpelli - Universidade Federal de São Carlos Tema 6: Gestão de Fazendas e Cooperativas

Gestão de Fazendas e Cooperativas I Luiz Carlos Takao Yamaguchi - Embrapa Gado de Leite Claudio Nápolis Costa - Embrapa Gado de Leite Limírio de Almeida Carvalho - Embrapa Gado de Leite

Gestão de Fazendas e Cooperativas II Roberto Max Protil - PUC Paraná

Tema 7: Agência de Informações Kleber Xavier Sampaio de Souza - Embrapa Informática Agropecuária Tema 8: Cooperação Internacional Carlos Arthur Barbosa da Silva - Universidade Federal de Viçosa 1. ABORDAGEM TEMÁTICA 1.1 - AGRICULTURA DE PRECISÃO
 Tradicionalmente, com o crescimento da mecanização da aplicação de adubos e defensivos, as práticas agrícolas modernas têm sido feitas com base nos valores médios dos parâmetros de cultivo. Assim é comum que as recomendações técnicas sejam especificadas, por exemplo, em quantidade de insumos por hectare, sem considerar as variações espaciais e temporais da cultura em análise. Em conseqüência, o normal na agricultura tradicional é que algumas áreas do terreno recebam uma quantidade de insumos maior do que o realmente necessário e outras uma quantidade menor. Idealmente, cada área deveria receber estritamente a quantidade adequada de insumos, nem mais e nem menos. A essência da agricultura de precisão é a contínua obtenção de informações espacialmente detalhadas da cultura seguida da utilização adequada dessas informações para otimizar o manejo. Ou seja, com a agricultura de precisão define-se como aplicar no local correto, no momento adequado, as quantidades de insumos necessários ? produção agrícola, para áreas cada vez menores e mais homogêneas. O uso racional dessas tecnologias, utilizadas como ferramentas de acompanhamento, controle e análise, permitem determinar qual, quando e onde o insumo deve ser aplicado e como fazê-lo. Portanto, a quantificação da variabilidade espacial permitindo identificar sítios específicos com diferentes potenciais de produtividade, pode determinar ou não, desde que econômica e tecnicamente viáveis, investimentos em insumos ou na correção de fatores limitantes ? produção, visando a maximização da produtividade e minimização dos impactos ambientais. Nos implementos agrícolas, os chamados Sistemas de Posicionamento Global (GPS – Global Positioning Systems) e toda sorte de eletrônica embarcada constituída de sensores, interfaces e computador, geram mapas de produtividade, do teor de matéria orgânica, da topologia, entre outros mapas de interesse. Algumas propriedades do solo, como indicadores de fertilidade e o tipo do solo, são obtidas através da análise de amostras retiradas manualmente de quadrículas. Outros parâmetros ainda podem ser obtidos por rede de sensores estáticos, sensoriamento remoto ou ainda fotos aéreas. A próxima etapa, a análise e interpretação dos mapas, é feita fora do campo. Programas de gerenciamento de base de dados georreferenciados (GIS), de geoestatística e de simulação e modelamento são usados como sistemas de suporte de decisão. O resultado de todo esse processamento são mapas de tratamento, os quais são transferidos para os implementos que atuam na etapa de controle das diversas operações de campo. Nesta etapa, novamente o GPS e a eletrônica embarcada são fundamentais para o acionamento de válvulas, bombas e aplicadores, com base nos mapas de tratamento. Espera-se com a agricultura de precisão, em princípio, resultados de ordem econômica, mas as vantagens em termos de impacto ambiental são conseqüências da sua adoção. A aplicação de agroquímicos, de acordo com necessidades específicas espacialmente determinadas, deve levar ao uso racional de tais insumos. Assim, espera-se, além da maior margem de lucro pela redução dos gastos com esses produtos, também o benefício ambiental em termos da redução de resíduos nas culturas e diminuição da contaminação do lençol freático por percolação. Desse ponto de vista, a Agricultura de Precisão é a grande proposta atual para resolver o equacionamento da máxima produtividade com mínimos danos ambientais. Não obstante com toda essa sustentação tecnológica, ainda há áreas necessitando de muito desenvolvimento para que a agricultura de precisão possa se consolidar como uma solução ampla e plenamente viável. Tais oportunidades podem ser classificadas como de cunho geral e de cunho específico. Entre as de cunho geral, destacam-se duas grandes frentes. Uma é o desenvolvimento de novos sensores e adaptação de sensores existentes que permitam a obtenção dos diversos mapas de parâmetros de forma cada vez mais eficiente e confiável. A outra é o desenvolvimento de programas e estratégias que possibilitem maior integração dos dados adquiridos, facilitando assim a interpretação e análise dos mapas e consequentemente tornando mais efetivo o manejo localizado. Entre as de cunho específico, também se evidenciam duas linhas de pesquisa. A primeira é o desenvolvimento de sistemas dirigidos para culturas perenes, como a citricultura e a cafeicultura, desde a etapa de obtenção de mapas de produtividade. A segunda, de grande importância ambiental, é a implementação de sistemas para a aplicação espacialmente diferenciada da água de irrigação e de produtos químicos. Apesar do notável suporte tecnológico que alavanca a agricultura de precisão, há inúmeras oportunidades em instrumentação e automação nessa área, bem como em sistemas inteligentes para tomada de decisão, através da mineração de dados e fusão de sensores. Tais oportunidades são ainda maiores se considerada a rastreabilidade da produção agrícola, que é uma necessidade e exigência relativamente recente do mercado pelo alimento seguro e ambientalmente correto e um desafio para o futuro próximo, mas, que tem em comum várias tecnologias com a agricultura de precisão.
  1.2 - RASTREABILIDADE
 Há um consenso universal de que o agronegócio recebeu grande impacto com as várias crises de alimentos observadas nos últimos anos. Os problemas causados pelos surtos de febre aftosa e pela encefalopatia espongiforme bovina (BSE) ou doença-da-vaca-louca, seguidos pela polêmica discussão e incertezas sobre os efeitos dos alimentos geneticamente modificados, além de contaminações microbiológicas, resíduos químicos, pesticidas, hormônios etc., têm introduzido algumas complicações nos aspectos de controle da segurança alimentar. Os consumidores estão cada vez mais exigentes quanto a aparência dos produtos, qualidade nutricional e fitossanitária, palatabilidade e resíduos de defensivos, entre outros parâmetros. Há necessidade de atender ao controle de qualidade e origem dos produtos alimentares disponibilizados para compra, implementando-se transparência nas condições de sua produção e comercialização. Há também consenso de que a garantia de segurança alimentar e a redução de obstáculos ao comércio devem ser encaminhadas por um processo de harmonização das regulamentações sobre alimentos, padrões de qualidade e orientações normativas. O registro da identificação de animais que entram na cadeia de alimentos humanos é obviamente importante e tem de ser encaminhada por todos os países internamente e também internacionalmente devido ao crescente movimento de produtos alimentares, animais e germoplasma. Esta demanda tem provocado o estabelecimento de normas e legislação adicional nas áreas de rastreabilidade e rotulagem dos alimentos. A rastreabilidade significa que cada segmento da cadeia alimentar pode seguir o rastro de um alimento e conhecer toda a sua história, antes e depois deste segmento: saber sua procedência, por onde passou, etc. A rastreabilidade significa, portanto, maior informação e responsabilidade, e exige a aplicação de um sistema eficaz de identificação do produto, desde a sua produção até a sua comercialização. A rastreabilidade é uma garantia de segurança alimentar, já que facilita localizar e imobilizar ou se retirar do mercado os animais ou produtos alimentares, no caso de se detectar um provável perigo, ações estas que exigem rapidez. O controle e a avaliação, e o tempo de resposta para qualquer problema sanitário de origem animal requerem o acesso imediato a registros completos e precisos sobre os animais. Qualquer programa de controle para ser bem-sucedido necessita de um sistema que se baseia na identificação do animal durante toda a sua vida. Esta identificação permite monitorar o animal em qualquer momento em seu ciclo produtivo, bem como rastrear as suas condições de produção e manejo, para eventual, senão necessária, investigação, caso se observe que era portador de alguma doença, quando de seu abate. Na concepção moderna de produção de alimentos é importante, senão indispensável, que se viabilize a possibilidade de seu rastreamento. A União Européia, por meio da Resolução CE 820/97, exige que todo o processo de produção da carne esteja inserido em um programa de identificação e registro que possibilite o levantamento de todas as informações sobre o animal, desde o seu nascimento até o consumo do produto final. Tal Resolução atinge tanto os produtores e indústrias da Europa quanto os países dos quais importa. Outros países como a Coréia e Japão também adotam essa exigência e, com o advento irreversível da globalização, verifica-se tendência mundial nesse sentido. A demanda por competitividade e a tendência de modernização dos sistemas de produção em busca da melhoria da eficiência é conseqüência direta da abertura de mercados e da economia e da informação globalizada reinante atualmente. Neste contexto, a informação assume importância vital para os diversos segmentos da cadeia produtiva da carne bovina, especialmente para o setor de produção primária, uma vez que este é o elo que se encontra menos preparado para as mudanças que têm sido impostas. Este setor, além de possuir pouca tradição no uso de informações, é carente no tocante ? coleta de dados e, principalmente, no tratamento dos dados coletados. Para suprir a necessidade de apropriação, tratamento, depuração e escolha das informações disponíveis, bem como do estabelecimento de novas demandas para alimentação do processo, há necessidade de um esforço efetivo no que diz respeito ? qualificação de pessoal. Estes treinamentos devem enfatizar tanto os aspectos operacionais quanto os gerenciais, passando pelos setores de coleta, depuração e tratamento de dados e utilização das informações disponíveis ou produzidas dentro do próprio sistema de produção. Com certeza pode-se concluir que a informação será cada vez mais necessária no setor de produção primária e deverá englobar não só os aspectos relacionados com conhecimentos e tecnologias, mas também as questões de mercado de perfil de consumidor e de demandas a serem atendidas. Por outro lado, um sistema nacional de registro sanitário de rebanhos leiteiros comparável com sistemas existentes na América do Norte ou Europa não existe no Brasil. Não há estatísticas que permitam caracterizar a incidência e prevalência de doenças infecciosas, importantes para o monitoramento e controle do estado sanitário do rebanho. Os programas de controle sanitário envolvem medidas preventivas, vacinações para determinadas doenças e exames de rotina nos animais, associadas a outras práticas de manejo da alimentação, reprodução, etc. O monitoramento da sanidade é realizado sobre os animais, e, por extensão, sobre os rebanhos e as populações. Os registros individuais dos animais são essenciais para se identificar e caracterizar eventuais problemas e a sua natureza. Neste sentido, avaliações rotineiras permitem o diagnóstico de doenças clínicas e subclínicas, e o seu registro viabiliza o monitoramento e análise dos problemas de saúde do rebanho. Recentemente, o governo brasileiro por meio de instrução normativa elaborada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estabeleceu as normas do SISBOV - Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina, que tem como objetivo identificar, registrar e monitorar, individualmente, os bovinos e bubalinos nascidos no Brasil ou importados. O SISBOV constitui-se de uma série de ações, medidas e procedimentos para caracterizar a origem, o estado sanitário, a produção e a segurança dos produtos de origem bovina ou bubalina, procurando regulamentar o rastreamento no país. Esta iniciativa brasileira é resultado de uma demanda que se iniciou na União Européia e vem se expandindo entre os principais países e regiões de produção e importação. Neste contexto têm sido estabelecidos os códigos de comercialização internacional da carne bovina, observando-se os requerimentos sanitários como garantia ? sua segurança para o consumo. As orientações normativas do SISBOV caracterizam as regras para credenciamento de entidades certificadoras do sistema de rastreabilidade. Para seu atendimento a certificadora deverá estruturar um sistema ou banco de dados, para gerenciar um conjunto de informações, por rebanho, com identificação individual de cada animal e seu rebanho de origem, o mês de nascimento ou data de seu ingresso na propriedade, sexo, aptidão, sistema de criação e de alimentação, e informações referentes ao controle sanitário a que o animal foi submetido. Para cada animal a ser incluído no Sisbov, deverá ser emitido um Documento de Identificação do Animal (DIA), sendo necessário o registro de todas as movimentações do animal até o abate e/ou morte. A indústria frigorífica deverá se responsabilizar pelo abate e, em alguns casos, pelo preparo dos cortes, além de garantir a higiene em todo o processo e o envio do DIA ao Serviço de Inspeção Federal do MAPA. No caso de ocorrer morte natural, acidental ou mesmo sacrifício do animal, fica sob a responsabilidade do proprietário devolver o DIA ? certificadora ao qual ele está associado. Quanto ao setor de distribuição, este deve garantir a manutenção da qualidade do produto, sendo ainda importante que ajude na definição do perfil do consumidor, contribuindo para a distribuição e aplicação de questionários que após avaliados terão seus resultados discutidos e analisados com todos os segmentos da cadeia produtiva. Embora as orientações normativas do Sisbov tenham apresentado as regras para credenciamento de entidades certificadoras do sistema de rastreabilidade, não foram caracterizadas as especificações do instrumento de identificação dos animais (estrutura do próprio código de identificação animal, independentemente do dispositivo utilizado, por exemplo, brinco ou chip eletrônico) e, ainda, a forma de integração das informações oriundas das diversas certificadoras credenciadas, em um único banco de dados, de caráter nacional.
  1.3 - EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
O Ensino a Distância é definido como uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação (texto impresso, radiodifusão, telefone/fax, fitas cassete e de vídeo, CDs, internet, videoconferência, internet2, etc.), utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação. As bases legais do Ensino a Distância no Brasil foram estabelecidas por um conjunto de Leis, Normas, Decretos e portarias. O princípio metodológico básico é o seguinte: O material escrito (apostilas) com as informações técnicas, exercícios práticos e instruções é encaminhado ao aluno pelo correio ou pela Internet, obedecendo cronograma pré-estabelecido para cada curso. Informações técnicas complementares podem ser solicitadas por correio, fax, telefone ou internet aos professores responsáveis pelo módulos/disciplinas. São realizados um ou dois encontros técnicos presenciais ao ano, com duração média de uma semana cada. Certificado de conclusão, com Título de Especialista, é conferido pelas instituições, ? queles que cumprirem as exigências legais, incluindo aprovação em monografia. O EAD no agronegócio encontra-se atualmente fundamentado em duas modalidades de cursos: extensão e pós-graduação lato sensu e em três modos ou suportes de informação: material impresso, fita de vídeo e mídia digital (CDs e Internet). As principais áreas e temas dos cursos oferecidos são: administração rural, gestão da informação no agronegócio, biotecnologia, gestão agroindustrial, agricultura de precisão, agrocomércio eletrônico, rastreabilidade de bovinos, informatização da empresa, engenharia e manejo de irrigação, gestão de recursos hídricos, proteção de plantas, fruticultura, agricultura tropical, caprinocultura, tecnologia de sementes, controle de incêndios, produtos veterinários, desenvolvimento sustentável, legislação agrícola, manejo de pastagens, nutrição de plantas, sensoramento remoto, plantio direto, toxicologia animal, bovinocultura leiteira, farmacologia, gestão e manejo ambiental, solos e meio ambiente, qualidade de alimentos de origem vegetal e animal, fertilidade do solo, manejo de doenças e pragas, máquinas agrícolas, pós-colheita, qualidade de carne, leite, ovos e pescado, fontes alternativas de energia e eletricidade na agropecuária. Deve-se buscar a capacitação dos profissionais do agronegócio na geração, aplicação e uso das tecnologias de informação e comunicação, principalmente aquelas relacionadas ao ensino e difusão da informação e do conhecimento a distancia. A inclusão de disciplinas como Informática básica e Informática Aplicada a Agronomia, Zootecnia, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária, Administração Rural, entre outras, deve ser uma componente da reforma curricular que hora se inicia nas escolas e universidades em função de exigências da LDB. O oferecimento de um percentual de disciplinas tradicionais destes cursos na modalidade a distância pode despertar o interesse, a motivação e a conscientização dos alunos sobre as oportunidades do EAD e de ferramentas de difusão da informação e do conhecimento. No que diz respeito ? s Cooperativas, ? Agroindústria e ? s grandes Corporações do Agronegócio, tem-se que as mesmas necessitam investir em capacitação de pessoal e gestão do conhecimento. Neste sentido, deve-se encontrar uma maneira para que as mesmas possam implementar cursos de formação, aperfeiçoamento e especialização baseados em módulos impressos e Internet. O grande desafio para uso intensivo de tecnologias de informação e comunicação no ensino e difusão da informação e do conhecimento no setor do agronegócio é o de implantação de infra-estrutura adequada, em instituições de ensino e pesquisa e no campo. Esta infra-estrutura compõe-se de: telefonia rural e/ou transmissão satélite e conectividade em rede a baixo custo (linhas telefônicas e enlaces dedicados de internet, antenas parabólicas para recepção de sinais de TV e Internet, e computadores); salas de produção de conteúdos adequados ? difusão em massa (rádio, tv e vídeo), ? elaboração de material impresso (editoração e impressão) ou computacional (laboratórios multimídia e redes de computadores).
  1.4 - COMÉRCIO ELETRÔNICO
A CEASA Campinas foi fundada em 1972 e entrou em operação em 1975 e é hoje uma das instituições pioneiras no uso da TI em apoio ? s atividades de comercialização de seus produtos. A CEASA, como entreposto atacadista, é um ponto de concentração física da produção de hortigranjeiros e flores, oriunda de diversas regiões do país. A comercialização se dá pelo contato direto de vendedores e compradores (na sua maioria, varejistas de hortigranjeiros, além de atacadistas de outras praças, ou clientes institucionais, como restaurantes, hotéis, hospitais, etc. A negociação de cada produto normalmente tem como base a quantidade do mesmo que deu entrada no mercado no dia, quantidade esta que, em última instância, irá determinar os preços a serem praticados, em confronto com a demanda pelo produto naquele dia. Esse processo de e quot;formação do preço e quot; acontece com razoável eficiência, uma vez que a estrutura da CEASA e a localização dos diversos boxes e módulos estimula a concorrência e possibilita aos agentes envolvidos nas negociações uma noção precisa da disponibilidade ou não de cada produto no dia, permitindo que as decisões sejam tomadas com segurança. Se a estrutura física apresenta méritos indiscutíveis, a comercialização em si está marcada por uma série de ineficiências, que representam custos adicionais significativos no segmento atacadista da comercialização. Nesse sentido, um aspecto a ser ressaltado é o do conservadorismo que caracteriza os comerciantes instalados nos entrepostos, onde os níveis de rudimentarismo e de informalismo permanecem elevados, gerando perdas físicas e altos índices de inadimplência entre os agentes, entre outros problemas. A implantação do sistema eletrônico objetiva a modernização do sistema de distribuição de produtos hortigranjeiros e flores no país. Através dela espera-se incrementar as operações comerciais via mercados normatizados, atraindo para estes parcela da produção que hoje é negociada em mercados paralelos, ou diretamente por produtores que não se sentem satisfeitos com as condições vigentes nas CEASAs. Este aperfeiçoamento contribuirá, também, para aumentar a credibilidade das informações estatísticas, uma vez que possibilitará o acompanhamento direto dos preços praticados. A utilização do meio eletrônico tornará mais efetiva, do mesmo modo, a difusão maciça da informação. Com relação ? produção, prevê-se que o novo sistema será um grande fator de estímulo ? introdução de melhorias nos aspectos de padronização, classificação e de embalagens, que são fatores que hoje comprometem a competitividade de nossos produtos e que geram perdas e desperdícios de grande monta. Em parte, o estímulo se dará pela própria obrigatoriedade de operar com produtos e embalagens de qualidade. Outra meta almejada pelo novo sistema é a da eliminação da informalidade no mercado de hortigranjeiros, uma vez que haverá registro de todas as transações. Desse modo, estará sendo eliminada também a inadimplência que hoje desestabiliza o mercado, pois a conclusão das diversas transações será garantida pela intervenção do agente financeiro que atuará no sistema. É necessário complementar que um investimento na revitalização dos setores técnicos das CEASAs poderá impulsionar mais rapidamente este desenvolvimento. E é possível acrescentar ainda que, em última instância, esse processo poderá significar a recuperação do caráter de sistema que unia as Centrais, definindo, tanto quanto possível, um mercado nacional a ser trabalhado. Ignorando este caminho, as soluções a serem encontradas virão a prazo muito mais longo e custarão muito mais caro para o país. Por fim, vale registrar que o Brasil só terá algum destaque no comércio mundial de produtos in natura se houver uma opção clara do seu Governo nesta direção. Caso contrário, continuaremos como participantes marginais em um mercado que está em franca expansão, e continuaremos a desperdiçar nosso imenso potencial de produção de uma infinidade de frutas, hortaliças e flores, de grande aceitação internacional.
  1.5 - GESTÃO AGROINDUSTRIAL
Uma das formas de visualizar o sistema agroindustrial é considerá-lo como sendo composto, na sua estrutura principal, por três macrossegmentos distintos. O primeiro é o macrossegmento rural, o qual compreende as atividades agropecuárias. O segundo macrossegmento é o de produção industrial. Este macrossegmento pode ser dividido em empresas de primeira e segunda transformação. As empresas de primeira transformação são caracterizadas como sendo as responsáveis pelos primeiros processos de fragmentação da matéria prima agropecuária, tais como trituração e moagem no caso vegetal ou fracionamento no caso de animais. Normalmente, estas empresas têm nas matérias-primas agropecuárias seus principais insumos de produção a serem transformados. Por sua vez, os produtos desta fragmentação podem ser fornecidos diretamente ? comercialização ou ainda servirem como matérias primas para as indústrias de segunda transformação. São estas últimas que promovem a produção de produtos mais elaborados como tortas, pizzas, refrigerantes, doces, etc. O terceiro macrossegmento é o de comercialização, que incorpora as atividades atacadistas e varejistas. Para os propósitos deste trabalho não serão considerados o macrossegmento fornecedor de insumos aos empreendimentos rurais nem as atividades de transporte e estocagem intermediárias. Um sistema agroindustrial deve ser gerido de forma eficiente e eficaz. A eficácia de um sistema agroindustrial pode ser entendida como a capacidade que ele possui de atender as necessidades do consumidor. Para isso, é fundamental que todos os agentes que o compõe conheçam profundamente os atributos de qualidade que os consumidores buscam nos produtos e serviços disponibilizados por este mesmo sistema. A inadequação de grande parte das ferramentas modernas de gestão, desenvolvidas para setores outros que o agroindustrial, tem como origem as especificidades que particularizam os sistemas agroindustriais de produção. Algumas destas particularidades estão destacadas a seguir:
    • Sazonalidade de disponibilidade de matéria-prima.
    • Variações de qualidade de matéria-prima.
    • Perecibilidade da matéria-prima.
    • Sazonalidade de consumo.
    • Perecibilidade do produto final.
É interessante ainda destacar o impacto que algumas tecnologias ditas transversais podem ter no gerenciamento dos sistemas agroindustriais. Entre estas tecnologias pode-se destacar a biotecnologia e a chamada tecnologia da informação. A tecnologia da informação (TI) pode afetar de forma substancial a gestão dos negócios agroindustriais. Além de facilitar a busca, acesso, armazenamento e disseminação de informações, a TI deverá cada vez mais servir como instrumento de comunicação e coordenação entre os agentes de um dado sistema agroindustrial. Neste último caso, tecnologias de troca informatizada de dados deverão assumir um aspecto vital nos anos vindouros. Sob este aspecto, a TI é um instrumento importante no aumento da eficiência e da eficácia das cadeias agroindustriais. Por outro lado, ela também pode auxiliar na exclusão de pequenos produtores que não tenham acesso a esta tecnologia. Além de facilitar a busca, acesso, armazenamento e disseminação de informações aos agentes do sistema agroindustrial, a TI deverá cada vez mais servir como instrumento de comunicação e coordenação entre estes mesmos agentes. O comércio eletrônico, que sob certas condições pode ser visto como um instrumento capaz de aumentar a coordenação de uma dada cadeia agroindustrial, somente pode ser viabilizado se o país possuir condições de oferecer aos seus intervenientes acesso a estrutura de TI. Em algumas cadeias agroindustriais, por exemplo, a incapacidade de acessar estes sistemas pode significar a exclusão dos pequenos produtores rurais de mercados mais dinâmicos. Além disso, é fundamental que a TI alie-se a aplicação de tecnologias de gestão modernas para fornecer aos agentes do sistema agroindustrial sistemas de apoio a decisão eficientes. As evidências empíricas dos possíveis ganhos que resultariam desta situação são evidentes. Também neste caso o comércio eletrônico pode ser visto como um exemplo. Cumpre destacar que estes sistemas de informações gerenciais de apoio ? tomada de decisão, conforme já foi destacado anteriormente, devem abordar variáveis que são externas ? s firmas e que situam-se no âmbito de um espaço meso-analítico representado pelo sistema agroindustrial no qual a firma está inserida. Ainda no campo das potencialidades da utilização da TI em conjunto com técnicas de gerenciamento modernas para o desenvolvimento e utilização de ferramentas de apoio ? tomada de decisão, deve ganhar importância nos próximos anos a aplicação de estudos de simulação. Estudos de simulação são ferramentas poderosas para verificar rapidamente o impacto, para o conjunto do sistema e para os agentes individualmente, de decisões estratégicas coletivas (conjunto de agentes intervenientes em um determinado sistema agroindustrial ) ou individuais (decisões estratégicas das firmas). Umas das tendências mais claras nos mercados de produtos agroindustriais, principalmente internacionais, é a busca pelo consumidor de produtos e quot;certificados e quot; (marcas coletivas ou selos de qualidade). Normalmente estes produtos apontam para uma qualidade superior e atendem, via parâmetros de rastreabilidade, uma preocupação crescente com a segurança dos alimentos. Também neste caso a TI desempenha um papel central.
  1.6 - FAZENDAS E COOPERATIVAS
O uso de microcomputadores em fazendas, Teixeira et al., analisando as características e a estrutura de produção de leite em 76 fazendas controladas pela Associação de Criadores de Gado Holandês do Estado de Minas Gerais nas Regiões Sul, Zona da Mata, Alto Paranaíba, Oeste, Campo das Vertentes e Metalúrgica, identificou a presença de computadores em 25% das fazendas. José G. Jardine, com base em estudo realizado pela Embrapa Informática Agropecuária, argumentou em uma reportagem publicada pela Leite Nestlé em abril de 2002, que cerca de 18% dos fazendeiros brasileiros possuem microcomputadores, dos quais 4% encontram-se conectados ? Internet. Por outro lado, estudo recente realizado pela Embrapa Gado de Leite, em parceria com as principais compradoras de leite do País, que incluíram aplicações de questionários nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul, responsáveis por cerca de 70% da produção nacional de leite, constatou-se que nas 162 fazendas visitadas, em torno de 5% possuíam microcomputadores, e que menos da metade utilizava essa ferramenta para o gerenciamento do rebanho. Vale ressaltar que essas fazendas foram selecionadas pelas cooperativas e indústrias de laticínios como unidades de referência na produção leiteira regional. As multinacionais do setor agrícola fabricantes de máquinas, sementes, defensivos, fertilizantes e outros artigos agrícolas encomendaram recentemente ao instituto alemão Kleffmann, especializado em estudos do mercado agrícola, um perfil do produtor brasileiro de soja. O levantamento mostra que dos 1.400 produtores de soja pesquisados, 32% têm microcomputador e quase 19% (261) conexão ? internet. Destes, 16% já compraram produtos pela rede e o principal uso da web é para a busca de informações climáticas, estatísticas, técnicas e sobre produtos agrícolas. Entre os produtores de soja conectados, apenas 5% são considerados pequenos, isto é, cultivam até 100 hectares de terra. As cooperativas e indústrias de laticínios também visitadas pelo projeto da Embrapa Gado de Leite, num total de 50, possuíam microcomputadores, cuja utilização resumia-se ? tradicional contabilidade, controle de contas a pagar e receber, elaboração de folha de pagamento de fornecedores e empregados, e controle de estoques. Nesse particular, diagnóstico realizado pela SEBRAE-MG em 1997 identificou que 73% dos laticínios com SIF (Sistema de Inspeção Federal) e 32% sem SIF, instalados no Estado de Minas Gerais, possuíam microcomputadores, cujas utilizações resumiam-se nas tarefas rotineiras acima descritas. São inúmeras as limitações para a implantação e desenvolvimento de sistemas de informação em fazendas e cooperativas agropecuários, entre as quais pode-se citar:  
    • Idade média avançada dos produtores rurais (em torno de 50 anos no caso de produtores de leite).
    • Baixo nível de escolaridade (educação formal).
    • Migração dos filhos para outras atividades nas cidades.
    • Falta de recursos financeiros para aquisição de equipamentos, material de informática e treinamento de pessoal.
    • Precariedade ou ausência dos serviços de telefonia e energia elétrica.
    • Ausência de provedores de acesso ? Internet.
Conforme dados da OCB (2002 ) há no Brasil 1.587 cooperativas agropecuárias com 822.294 agricultores associados. As cooperativas geram 108.273 empregos diretos, sendo que há respectivamente 930.567 e 4.652.835 pessoas vinculadas diretamente e indiretamente a estas organizações, ou seja, aproximadamente 5.583.402 pessoas dependem economicamente das cooperativas agropecuárias brasileiras. Dentro deste contexto os professores Roberto Protil da PUC-PR, André Zambalde da UFLA-MG e Cláudi Albano da URCAMP-RS realizaram recentemente alguns pesquisas sobre o processo de implatação e gestão de TI nestas organizações, cujos resultados podem ser resumidos da seguinte forma:
  •  Seu uso ainda é voltado às aplicações tradicionais, ou seja, às operações internas das organizações, visando 'automatizar' processos e não as tendo como suporte às atividades fins das organizações.
  • Novas e importantes tecnologias, como a Internet, ainda são incipientes, especialmente se considerado seu uso voltado para as atividades fins.
  • Não existe preocupação com a qualificação de seus profissionais em nível de TI.
  • Os principais problemas enfrentados estão relacionados, diretamente, com o processo de aquisição de tecnologia e não a treinamento, produtividade e outros que demonstrem uma preocupação com a integração destas tecnologias ? estratégia e cultura organizacionais.
  • As ações mais utilizadas, assim como os problemas, estão relacionados aos processos de aquisição de tecnologias, seja de forma direta ou indireta.
  • A informática geralmente é utilizada como instrumento para conquista e/ou concentração de poder.
  • Não existe qualquer avaliação econômica dos investimentos ou do retorno dos investimentos em informática.
  • Os funcionários com maior grau de escolaridade e trabalhando em organizações que lhes dão uma certa estabilidade no emprego, sentem-se um pouco mais satisfeitos e motivados com o uso da tecnologia de informática.
  • Não há investimento em treinamento básico de informática (operação do computador, sistema operacional e pacotes aplicativos) por parte das organizações, os funcionários têm que investir 'por conta própria' ou 'aprender fazendo'.
  • Há pouca interação entre pessoas, equipamentos e software. Os sistemas, mesmo conectados em rede, utilizam software que não facilitam esta interação; as pessoas se sentem isoladas e distantes.
  • A tecnologia informática constitui instrumento que facilita e amplia o controle sobre funcionários, estoques e processos.
  • Os trabalhadores não são devidamente preparados para o processo de informatização e sentem-se acuados, com medo, reagindo ? mudança.
Os resultados das pesquisas realizadas nos estados de Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul permitem inferir que a informatização nas organizações cooperativas vem ocorrendo tanto no nível estrutural como no social e os usuários são unânimes em afirmar que a TI é um instrumento que proporciona aumento do controle das atividades e das pessoas, o que pode afastá-las uma das outras, por desconfiança e/ou competição. Verifica-se, também, que nestas organizações a TI está muito mais orientada na automatização do processo administrativo do que numa informatização propriamente dita. Conclui-se que o sucesso da implantação de sistemas de informação em cooperativas agropecuárias irá depender principalmente do sistema social da organização e da forma como seus agentes se apropriarão desta tecnologia, seja no sentido de um maior aprendizado ou da mera automatização de funções. A dualidade e a ambiguidade são elementos naturalmente presentes no processo cognitivo e de atribuição de sentido. É necessário portanto, compreender e mapear os sentidos atribuídos pelos usuários aos sistemas a fim de implantar-se os mesmos com sucesso, adequando-os ? s necessidades concretas dos atores sociais destas organizações.
  1.7 - AGÊNCIA DE INFORMAÇÕES
A velocidade ascendente com que ocorrem as transformações nas sociedades contemporâneas tem acentuado a importância do tratamento e disseminação do conhecimento através de produtos de informação. Conforme aponta Pierre Lévy em seu livro As Árvores de Conhecimentos, embora a terra e o capital continuem a existir, é sobre o espaço do saber que se desenvolvem as estratégias dos atores sociais. O Livro Verde da Sociedade da Informação também ressalta a importância do conhecimento na superação de desigualdades, agregação de valor, criação de emprego qualificado e propagação do bem-estar. Na agropecuária, as principais oportunidades se concentram na organização das cadeias produtivas e no fortalecimento das ações de pesquisa e transferência de tecnologia. A disseminação da informação por meio eletrônico, cujo volume cresce exponencialmente, deve-se ? conjunção de três fatores principais: a convergência da base tecnológica, pela adoção da forma digital na geração e manipulação de conteúdos; a evolução na informática, que propicia processamento mais rápido a custos cada vez menores; e a evolução dos meios de comunicação, que tem permitido a expansão da Internet. O sucesso da web como um espaço atrativo pode ser creditado principalmente ? implementação da idéia lançada pela primeira vez por Vanevar Bush em 1945, chamada de hipertexto. Trabalhando por associação de objetos ao invés de simplesmente classificá-los hierarquicamente, os hipertextos operam de forma próxima ao modo como pensamos. Evidentemente, os hipertextos de Bush não eram associados aos navegadores de hoje, nem ? Internet, dado que esses não existiam, e sim ao conjunto de textos de várias pessoas que eram conectados entre si, formando o que ele chamava de macrotexto. O termo hipertexto somente foi cunhado em 1967, por Ted Nelson. No entanto, ao se realizar uma busca em grandes portais de informação, observa-se que esses apresentam resultados de baixa revocação e baixa precisão . A melhoria da qualidade da informação recuperada não é uma tarefa simples, principalmente quando a relevância é associada ? correspondência entre o conceito que se procura, que é uma idéia, e as informações que estão armazenadas no sistema, que são símbolos. Não devemos esquecer que os computadores são máquinas de processamento simbólico e, assim sendo, os sistemas com os quais os usuários interagem operam no nível onde a relação entre o objeto representado e o signo usado para representá-lo é puramente arbitrária e convencional, fato apontado como corte semiótico. Na proposta da Agência de Informações, a solução para a redução desse problema é realizada de duas formas. A primeira delas é a catalogação em metadados das unidades de informação; e a segunda é a adoção de uma ontologia comum aos elos de pesquisa, produtores de informação e consumidores. Ontologia, conforme acepção utilizada por Holsapple e Joshi, é uma especificação explícita de uma visão abstrata de um mundo que se deseja representar. Desta forma, se constrói uma linguagem compartilhada para o intercâmbio e reuso de conhecimentos. A materialização deste conceito se dá com o estabelecimento de uma árvore de conhecimentos, unindo os conhecimentos de pesquisadores, técnicos extensionistas e agricultores. A árvore de conhecimentos é adotada em todos os momentos no sistema: na criação da estrutura de navegação, na navegação do usuário final e na geração do conteúdo de cada um dos nós pelos quais um usuário navega. Para facilitar a incorporação dessa ontologia, utilizou-se a representação em árvore hiperbólica. Objetivando abordar o domínio de conhecimento da cadeia produtiva de gado de corte, a Embrapa estruturou um projeto para a construção de sistema de informações via web chamado Agência de Produtos e Serviços. Essa cadeia de conhecimento foi escolhida pela sua complexidade inerente. O sistema construído para gado de corte seria, a princípio, mais facilmente repetível/adaptável para outros domínios, e foi concebido de forma a permitir o trabalho coletivo de cientistas e produtores de informação, tal como proposto por Lévy. Assim sendo, tanto quem realiza a pesquisa quanto quem a disponibiliza têm seus repertórios aproximados para que seja possível organizar a informação. A Agência de Produtos e Serviços será o resultado de uma composição de agências abordando domínios do conhecimento pesquisados. Os domínios de mapeamento cognitivo mais direto são os correspondentes aos produtos pesquisados: como feijão, arroz, trigo, milho, coco, gado de corte, gado de leite, uva e vinho etc. Isto ocorre porque já existe uma cadeia produtiva correspondente e esta pode ser utilizada para se estabelecer a árvore de conhecimentos. Quando a pesquisa envolve temas, como Cerrado, Tabuleiros Costeiros, Amazônia Oriental etc, necessita-se de um estudo mais aprofundado para a determinação da árvore.
  1.8 - COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
Sob o ponto de vista histórico, a promoção do desenvolvimento da agropecuária em nível internacional tem sido objeto de inúmeras iniciativas de cooperação. Instituições multilaterais, agências de governos nacionais, organizações não governamentais e fundações atuam com propósitos diversos, entre os quais destacam-se a pesquisa, a disseminação de tecnologia, o financiamento de sistemas de produção e a formação de recursos humanos, entre outros. Embora não isentas de críticas, as atividades de cooperação internacional na disseminação de tecnologia agropecuária, em particular, têm contribuído significativamente para a ampliação da oferta de alimentos e aumento de renda no meio rural. A agricultura irrigada, por exemplo, apresenta diversos casos que ilustram o potencial da transferência de tecnologia, via cooperação, na promoção do desenvolvimento. Outros exemplos podem ser buscados nas ações e programas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Nutrição (FAO) e nos relatórios anuais dos bancos de desenvolvimento internacional e das demais entidades acima tipificadas. Mais recentemente, os avanços na tecnologia da informação (TI) estão ensejando novas oportunidades de fomento ao desenvolvimento agropecuário. As novas tecnologias de informação e comunicação, ao permitirem a rápida disponibilização de conhecimento a baixo custo, podem contribuir substancialmente para a melhoria do desempenho da atividade agropecuária, tanto em seus aspectos produtivos, como ao longo dos demais estágios das cadeias produtivas. Algumas iniciativas com estas finalidades têm sido promovidas por entidades como o Banco Mundial (Programa InfoDev) e FAO (WAICENT, INPhO, etc.), além de dezenas de instituições públicas e privadas em todo o mundo. EUROPA: A principal experiência internacional no sentido de se desenvolver uma ação coordenada de fomento ao emprego da TI na agropecuária é a rede EUNITA (Rede Européia de Tecnologia da Informação na Agropecuária). Sua origem pode ser identificada na série de seis congressos internacionais de informática aplicada ? agropecuária promovidos por entidades representativas de agricultores da Alemanha (DLG) e do Reino Unido (RASE), entre 1986 e 1996. Talvez o principal desdobramento das atividades da EUNITA tenha sido a criação, em 1996, de uma instituição permanentemente dedicada ? promoção da TI na agropecuária européia e internacional, a Federação Européia de Tecnologia da Informação na Agropecuária (EFITA). A EFITA é integrada por sociedades técnico-científicas de TI na agropecuária. Estas, por sua vez, congregam um grupo multidisciplinar de profissionais, que têm a agroinformática como área de interesse ou atuação. Atualmente, os países que compõem o grupo de membros votantes da EFITA são a Alemanha, Holanda, Portugal, França, Espanha, Dinamarca, Irlanda, Inglaterra, Itália, Hungria, Polônia, Geórgia, Grécia e Suécia. Israel integra a federação como país associado. ÁSIA: A experiência asiática difere um pouco da européia, na medida em que o suporte institucional inicial não se identifica em uma única fonte de financiamento. Além disso, enquanto que a Federação Européia aceita apenas sociedades técnico-científicas de países membro como associados, a AFITA (Federação Asiática de Tecnologia de Informação na Agropecuária), aceita tanto as entidades nacionais como indivíduos, no caso de países que ainda não constituíram formalmente as suas sociedades. Hoje integram a AFITA as sociedades japonesa, coreana, chinesa e indonésia de IT na agropecuária, além de profissionais da Índia, Vietnam, Mongólia, Filipinas, Taiwan, Tailândia e Malásia. Mais recentemente, a AFITA está expandindo sua base de associados para a Oceania, sendo que a Austrália deverá formalizar em breve sua adesão ? Federação. EUA: Apesar de ser o país com as maiores taxas de adoção de TI em todo o mundo e de gerar as principais inovações nesta área, os Estados Unidos da América não têm, formalmente constituída, nenhuma associação de profissionais de agroinformática. As ações características destes grupos, como a promoção de eventos, têm sido lideradas pela Sociedade Americana de Engenharia Agrícola (ASAE), sob a coordenação do grupo de agroinformática do Instituto de Ciências Agroalimentares da Universidade da Flórida (IFAS). De fato, a ASAE já realizou, desde 1996, sete congressos internacionais de agroinformática, todos com uma presença predominante de profissionais dos EUA. BRASIL: A partir da década de 90, com o fim da reserva de mercado e o surgimento do Programa SOFTEX, criaram-se as condições para o efetivo impulsionamento das ações de fomento à agroinformática no país. O núcleo SOFTEX de Juiz de Fora, aliado a pesquisadores das Universidades Federais de Viçosa e Lavras e da EMBRAPA, realizou em 1995 o primeiro evento nacional de agroinformática, o Agrosoft 95 (I Congresso e Feira de Informática Aplicada à Agricultura). Posteriormente, os profissionais envolvidos nesta iniciativa fundaram, em 1996, a SBI-Agro - Sociedade Brasileira de Informática Aplicada à Agropecuária e Agroindústria (www.sbiagro.org.br). Inspirada em suas congêneres européias, a SBI-Agro edita uma revista técnico-científica (Revista Brasileira de Agroinformática), promove congressos nacionais e realiza workshops temáticos. Desde a sua fundação, a sociedade realizou três congressos nacionais, em 1997, 1999 e 2002. COOPERAÇÃO INTERNACIONAL: O congresso da SBI-Agro em 2002 foi realizado em conjunto com a ASAE, EFITA e AFITA e representou um importante passo na integração dos esforços destas entidades internacionais e na consolidação do papel da Sociedade brasileira como interlocutora, neste processo. O evento brasileiro realizou-se em Foz do Iguaçu, paralelamente ao e quot;1st World Congress of Computers in Agriculture and Natural Resources e quot;, tornando-se o marco inicial de uma nova estratégia de realização de encontros internacionais de agroinformática. Como principal resultado das discussões realizadas durante o evento conjunto, consolidou-se a tendência de convergência nas atividades da EFITA, AFITA, ASAE - Universidade da Florida e SBI-Agro. Concretamente, será em breve criada uma e quot;rede global de tecnologia da informação na agropecuária e quot;, que terá entre suas incumbências a criação de uma revista técnico científica internacional em formato eletrônico e a promoção conjunta dos futuros Congressos Mundiais em 2004 na Ásia, 2005 na Europa, 2006 nos Estados Unidos e em 2007 no Brasil.
  2. BIBLIOGRAFIA
Batalha, Mário O. e amp; Scarpelli, Moacir GESTÃO AGROINDUSTRIAL E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: SUGESTÕES PARA UMA AGENDA DE PESQUISA Anais do Workshop “O Agronegócio na Sociedade da Informação”, Brasília, 2002. Euclides Filho, Kepler e amp; Costa, Claudio N. IDENTIFICAÇÃO ANIMAL E RASTREAMENTO DA PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE E DE LEITE Anais do Workshop “O Agronegócio na Sociedade da Informação”, Brasília, 2002. Jorge, Lúcio A. de Castro e amp; Torre-Neto, André AGRICULTURA DE PRECISÃO Anais do Workshop “O Agronegócio na Sociedade da Informação”, Brasília, 2002. Jorge Junior, Arlindo COMERCIALIZAÇÃO ELETRÔNICA DE HORTIGRANJEIROS E FLORES Anais do Workshop “O Agronegócio na Sociedade da Informação”, Brasília, 2002. Protil, Roberto M. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EM COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS Anais do Workshop “O Agronegócio na Sociedade da Informação”, Brasília, 2002. Silva, Carlos Arthur B. COOPERAÇÃO INTERNACIONAL EM AGROINFORMÁTICA Workshop “O Agronegócio na Sociedade da Informação”, Brasília, 2002. Souza, Kleber X. S. AGÊNCIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO Anais do Workshop “O Agronegócio na Sociedade da Informação”, Brasília, 2002. Yamaguchi, Luiz C. T.; Carvalho, Limirio A. e amp; Costa, Claudio N. SITUAÇÃO ATUAL, POTENCIALIDADES E LIMITAÇÕES DO USO DA GESTÃO INFORMATIZADA EM FAZENDAS E COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS NO BRASIL Anais do Workshop “O Agronegócio na Sociedade da Informação”, Brasília, 2002. Zambalde, André L. O ENSINO A DISTÂNCIA E O AGRONEGÓCIO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO: DIAGNÓSTICO E PERSPECTIVAS Anais do Workshop “O Agronegócio na Sociedade da Informação”, Brasília, 2002.  
53: AGROSOFT 2002: GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NAS COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS
Publicado em 22/04/2002 às 00:00: por #Agrosoft [84 hits]

GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EM COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS

Roberto Max Protil
PUC - Paraná
protil@ppgia.pucpr.br

Conforme dados da OCB (2002 ) há no Brasil 1.587 cooperativas agropecuárias com 822.294 agricultores associados. As cooperativas geram 108.273 empregos diretos, sendo que há respectivamente 930.567 e 4.652.835 pessoas vinculadas diretamente e indiretamente a estas organizações, ou seja, aproximadamente 5.583.402 pessoas dependem economicamente das cooperativas agropecuárias brasileiras.

Para ALBANO (2001) as cooperativas agropecuárias estão fortemente atreladas ? situação da agropecuária nacional e a atual situação deste setor causa impacto diretamente no desempenho destas organizações. Este setor talvez esteja passando por sua mais profunda reestruturação, pois seguramente migrando de uma agropecuária patrimonialista para uma agropecuária tecnologica. Segundo NICÁCIO (1997), pode-se afirmar que o setor agropecuário brasileiro vem sendo deteriorado por não acompanhar as mudanças econômicas e tecnológicas que estão ocorrendo no mundo.

OLIVEIRA (1999) destaca que a falta de percepção da mudança no ambiente competitivo foi a causa dos problemas de natureza econômico-financeiro das cooperativas, pois verifica-se na prática que essas demoraram muito para perceber tais mudanças iniciadas a partir do final da década de 80, demonstrando baixa capacidade de adaptação ? s novas variáveis econômicas e ao mercado competitivo. Entre estas mudanças, podemos citar o aumento da competitividade dos concorrentes tradicionais e novos concorrentes, uma política agrícola governamental indefinida, que provoca insegurança, a política cambial e a abertura excessiva a importações, os efeitos da globalização sobre produtos tradicionais, a representação política deficiente para os interesses do setor, as mudanças nos hábitos dos consumidores, a falta de uma estratégia de marketing e a concentração de poder através da consolidação de alguns setores econômicos.

Segundo CRÚZIO (1997), em alguns aspectos asorganizações cooperativas assemelham-se a empresas familiares, pois é comum vermos um mesmo quadro diretivo manter-se ? frente da organização por um tempo prolongado, muitas vezes sem considerar aspectos profissionais de seus dirigentes. Diversos autores apontam esta estrutura organizacional, e quot;sem profissionais e quot;, como a maior responsável por estas organizações não perceberem novas tendências mercadológicas. Esta falta de percepção de e quot;mudança ambiental e quot; levou as organizações a perderem espaço em suas áreas de atuação em ambas as pontas, ou seja, como receptora da produção de seus associados, como também de fornecedoras de produtos industrializados.

A análise destas organizações não tem sido uma tarefa fácil, haja vista que as cooperativas agropecuárias apresentam caracteristicas tanto dos setores industrial, comercial como de serviços. Esta complexidade torna as cooperativas organizações impares, cuja dinâmica organizacional ainda não é totalmente compreendida. Dentro deste contexto os professores Roberto Protil da PUC-PR, André Zambalde da UFLA-MG e Cláudi Albano da URCAMP-RS realizaram recentemente alguns pesquisas sobre o processo de implatação e gestão de TI nestas organizações, cujos resultados podem ser resumidos da seguinte forma:


Os resultados de um estudo sobre a implantação de sistemas de gestão integrados em cooperativas agroindustriais realizado por PROTIL (1999) indicam que estas organizações, a fim de obter maior legitimidade e aceitação em seu meio, frequentemente incorporam em sua cultura organizacional e em seus comunicados oficiais o discurso empresarial próprio ao modelo informacional, enquanto, na prática, adotam apenas alguns sistemas de informação, ferramentas e .práticas organizacionais que favorecem ao menos parcialmente o aprendizado e a inovação (MEYER e amp; ROWAN, 1991). A cultura organizacional e os valores oficiais desvinculam-se assim, mais do que nunca, da prática organizacional. Frequentemente as organizações, a fim de mostrarem-se atualizadas, adaptadas ? nova sociedade do conhecimento, procuram manter uma boa imagem institucional junto ao mercado, aos clientes e ? s outras organizações, buscando legitimidade em seu setor. Para tanto, elas afirmam ser organizações em aprendizagem adaptadas ao novo milênio e ? sociedade pós-industrial, incorporam parcialmente sistemas de informação, tecnologias e novas estruturas adaptadas a este novo modelo, porém continuam mantendo parte considerável de seu funcionamento e de seus sistemas de controle baseados nos pressupostos antigos como obediência estrita da regra e vigilância. Frequentemente uma mesma organização, para promover o aprendizado de circuito duplo em alguns setores, gerando informação útil para o sistema, mantém outros setores organizados de forma estritamente taylorista, com todos os problemas típicos deste sistema. Assim, departamentos inteiros são organizados e controlados de forma estrita, restringindo-se a aprendizagem a fim de permitir que outros setores tornem-se informacionais. A superestrutura organizacional – os valores oficiais, no entanto, difundem para todos os atores organizacionais a importância da aprendizagem e do aprimoramento profissional como forma de sobrevivência em nossa sociedade, enquanto apenas alguns setores se beneficiam efetivamente destes elementos. Estas contradições do sistema aumentam a percepção dos atores sociais de viverem em uma realidade cheia de paradoxos difíceis de serem geridos: a contradição entre os modelos pregados como ideais nos sistemas organizacionais e as práticas concretas da organização do trabalho.

Os resultados das pesquisas realizadas nos estados de Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul permitem inferir que a informatização nas organizações cooperativas vem ocorrendo tanto no nível estrutural como no social e os usuários são unânimes em afirmar que a TI é um instrumento que proporciona aumento do controle das atividades e das pessoas, o que pode afastá-las uma das outras, por desconfiança e/ou competição. Verifica-se, também, que nestas organizações a TI está muito mais orientada na automatização do processo administrativo do que numa informatização propriamente dita ZUBOFF (1994). Conclui-se que o sucesso da implantação de sistemas de informação em cooperativas agropecuárias irá depender principalmente do sistema social da organização e da forma como seus agentes se apropriarão desta tecnologia, seja no sentido de um maior aprendizado ou da mera automatização de funções. A dualidade e a ambiguidade são elementos naturalmente presentes no processo cognitivo e de atribuição de sentido. É necessário portanto, compreender e mapear os sentidos atribuídos pelos usuários aos sistemas a fim de implantar-se os mesmos com sucesso, adequando-os ? s necessidades concretas dos atores sociais destas organizações.

BIBLIOGRAFIA


54: AGROSOFT 2002 - BRASÍLIA
Publicado em 22/04/2002 às 00:00: por #Agrosoft [228 hits]
O Agrosoft 2002 aconteceu em Brasília, na sede da Embrapa, nos dias 26 e 27 de abril de 2002. O evento foi organizado pelo Agrosoft e teve a estreita colaboração da Embrapa e do Soc Info, e constou de dois eventos em sequência: Workshop e 'O Agronegócio na Sociedade da Informação' e o Seminário  'Gestão da Informação no Agronegócio'. WORKSHOP O AGRONEGÓCIO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Discutir os impactos da informática e das telecomunicações, as chamadas Tecnologias da Informação e Comunicações, sobre o agronegócio foi o objetivo de um grupo de pessoas atuantes no setor e preocupadas com o futuro do Brasil nesta área de grande importância social, econômica e ambiental. Sob demanda do programa Sociedade da Informação, o Agrosoft com apoio da Embrapa, organizou no dia 26 de abril de 2002, em Brasília, uma oficina de trabalho, um Workshop, para debater o Agronegócio na Sociedade da Informação cujos resultados e desdobramentos estão aqui neste site. Os oito Grupos Temáticos constituídos e seus respectivos coordenadores são listados a seguir. Para conhecer o documento de referência de cada um, basta clicar no título do Grupo Temático abaixo: Tema 1: Agricultura de Precisão Lúcio André de Castro Jorge - Embrapa Instrumentação Agropecuária André Torre-Netto- Embrapa Instrumentação Agropecuária Tema 2: Rastreabilidade Claudio Nápolis Costa - Embrapa Gado de Leite Kepler Euclides Filho - Embrapa Gado de Corte Tema 3: Educação a Distância André Luiz Zambalde - Universidade Federal de Lavras Tema 4:  Comércio Eletrônico Arlindo Jorge Júnior - CEASA / Campinas Tema 5: Gestão da Cadeia Agroindustrial Mário Otávio Batalha - Universidade Federal de São Carlos Moacir Scarpelli - Universidade Federal de São Carlos Tema 6: Gestão de Fazendas e Cooperativas

Gestão de Fazendas e Cooperativas I Luiz Carlos Takao Yamaguchi - Embrapa Gado de Leite Claudio Nápolis Costa - Embrapa Gado de Leite Limírio de Almeida Carvalho - Embrapa Gado de Leite

Gestão de Fazendas e Cooperativas II Roberto Max Protil - PUC Paraná

Tema 7: Agência de Informações Kleber Xavier Sampaio de Souza - Embrapa Informática Agropecuária Tema 8: Cooperação Internacional Carlos Arthur Barbosa da Silva - Universidade Federal de Viçosa SEMINÁRIO GESTÃO DA INFORMAÇÃO NO AGRONEGÓCIO Seu objetivo foi mostrar, na prática, como as tecnlogias da informação e comunicações podem ser usadas para melhorar a formação de recursos humanos e as atividades produtivas e comerciais no agronegócio. Palestras apresentadas:
Ensino a Distância na Prática Prof. Paulo Villela - Universidade Federal de Juiz de Fora / Agrosoft Mini Curso Virtual: Internet na Agropecuária Prof. André Zambalde - Universidade Federal a Distância Mini Curso Virtual: Gestão Informatizada de Fazendas Abel Fernandes - Vale Verde Informática / Agroescola Rastreabilidade de Bovinos na Prática Leandro Ries - SIRB / Planejar Agrocomércio Eletrônico na Prática Arlindo Jorge Júnior - CEASA / Campinas Mini Curso Virtual: Dinâmica de Sistemas Agroindustriais Prof. Paulo Villela - Universidade Federal de Juiz de Fora / Agrosoft Gestão da Informação em Cooperativas Agropecuárias Roberto Max Protil - PUC Paraná
REALIZAÇÃO     PATROCINADORES           
55: AGROSOFT 2000 - UBERLÂNDIA
Publicado em 26/09/2000 às 00:00: por #Agrosoft [664 hits]
Resultante de parceria inédita entre o Agrosoft e o Trisoft, Agentes Softex de Juiz de Fora Uberlândia, respectivamente, o Agrosoft 2000 foi realizado de 26 a 30 de setembro de 2000, em Uberlândia, em paralelo à IX INFOBRAC – Feira de Informática e Telecomunicações do Brasil Central. Para o coordenador do Agrosoft, Paulo Villela, a escolha de Uberlândia para sede do evento foi motivada pela dinâmica de seu perfil econômico, caracterizando-se como um dos pólos brasileiros do agronegócio. A cidade abriga, ainda, um dos maiores centros de excelência em biotecnologia do mundo. A solenidade de abertura contou com a presença do secretário de estado de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, Antônio Salustiano Machado, que apresentou as diretrizes do Governo mineiro para o desenvolvimento do setor. Autoridades de Uberlândia também estiveram presentes no pavilhão de eventos da Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (ACIUB), amplamente preparada para a realização do congresso e da feira. Com um público participante entre agrônomos, engenheiros, professores, empresários, pesquisadores e estudantes, dentre outros, o Agrosoft 2000 teve índice de aprovação de 94%. O segundo dia do evento, que reuniu diretores de alguns dos maiores portais de agronegócio , como Agrosite, Portal do Campo e Megaagro, recebeu as melhores avaliações dos congressistas. A palestra preferida pela platéia,'Internet e Logística', foi apresentada pelo presidente da NetEnvios, Carlos Mira. A empresa foi a pioneira de envios na Internet. CONTEÚDO COMPLETO DAS APRESENTAÇÕES DO AGROSOFT 2000 A INTERNET E OS PROFISSIONAIS DO AGRONEGÓCIO

O Agrosoft 2000 é um evento voltado para o profissional do agronegócio. Historicamente a formação do profissional das ciências agrárias sempre foi pobre na utilização dos recursos da informática seja como meio para se aumentar a produtividade profissional, seja como instrumento de gestão e planejamento do agronegócio. Entretanto, este quadro está mudando em função do impacto da internet em todos os setores da economia e da sociedade. Na palestra, procurarei mostrar a importância do profissional de ciências agrárias como vetor capaz de levar o conhecimento desta nova tecnologia para o homem do campo. Na minha apresentação discutirei a construção de uma comunidade virtual - AGROPROFS, voltada para o profissional do agronegócio, de acesso a serviços oferecidos via internet tais como: educação a distância, oportunidades de negócios, empregos, notícias, consultoria, etc. Vou apresentar também um tutorial explicando alguns conceitos e termos básicos usados na internet e no comércio eletrônico e farei uma simulação em computador, do crescimento da rede nos próximos anos. Nesta primeira apresentação do Agrosoft 2000 vou também mostrar um pouco do que vai ser mostrado em cada palestra e o que se espera do evento e de seus participantes.

Paulo Villela é o Presidente do Agrosoft 2000. É engenheiro eletrônico formado pelo ITA em 1977. Mestre e Doutor em Engenharia de Sistemas e Computação pela UFRJ/Coppe. Pós-doutor pela UIUC nos EUA, de 1998 a julho de 2000, onde estudou os impactos da internet no agronegócio americano. Foi conselheiro do CREA-MG e Presidente do Clube de Engenharia de Juiz de Fora. É professor da UFJF desde 1978 tendo sido Diretor do Centro de Processamento de Dados e Pró-Reitor de Planejamento da UFJF nos anos de 1987 e 1988. Coordena, desde 1993, o Agrosoft, instituição privada sem fins lucrativos que integra o sistema Softex. A missão do Agrosoft é estimular o desenvolvimento e o uso de software e serviços de informática em geral, em especial para o agronegócio.

A INTERNET E AS TELECOMUNICAÇÕES

Devido à baixa densidade de usuários, as regiões rurais e o interior do país, não dispõem de soluções adequadas para atendimento de telefonia e acesso à internet. O acesso à s informações é uma ferramenta indispensável para o aumento da competitividade, redução de custos e a desintermediação dos canais de compra e venda. O agronegócio, assim como todos os demais setores da economia, necessita de informações para se modernizar e se manter competitivo. Os sistemas sem fio (wireless), notadamente os sistemas via satélite, serão os meios de acesso mais democráticos e econômicos para atingir o interior do país e integrá-lo à internet. Soluções de médio e longo prazo, que irão finalmente permitir a integração dos usuários rurais à internet, são os novos sistemas que estão sendo desenvolvidos especialmente para este fim. Entre os mais importantes destacam-se: Astrolink: sistema formado por nove satélites geoestacionários, que está sendo desenvolvido pela Lockheed Martin desde 1997, com previsão para início de operação em 2002. Este sistema utiliza satélites estado da arte, com processamento a bordo, para permitir a interconexão de redes em altas velocidades sob demanda. Desta forma sistemas multimídia, com vídeo, áudio, dados, voz podem ser acessados por empresas, cooperativas e usuários remotos de qualquer lugar do planeta. Skybridge: sistema de baixa órbita, com previsão de 64 satélites, é um projeto de US$ 3,5 bilhões da Alcatel Space. Com previsão para 2001/2002 também irá permitir a interconexão de sistemas, com velocidades até 60 Mbps, em qualquer lugar do planeta. Teledesic: Constelação de 288 satélites em órbita baixa, previsto para operar em 2004. Trata-se de um ambicioso projeto, capitaneado por Bill Gates, pelo pioneiro das telecomunicações móveis Craig McCaw, pela Motorola e pela Boeing Company. O projeto, orçado em mais de US$ 9 bilhões, irá permitir velocidades de até 64 Mbps pelo usuário final, sob demanda, permitindo que o cliente pague apenas pelo tráfego realmente utilizado.

O palestrante: Jurandir Pitsch é Diretor da Comsat Brasil.

A INTERNET E O CAPITAL DE RISCO

O tema da palestra que vou apresentar é a experiência e a atuação do BNDES no financiamento de risco a empresas de software através do PROSOFT. Serão abordados: características das empresas, da operação, comportamento do mercado de investimentos de risco, no país e nos EUA, dificuldades encontradas, o que já foi realizado.

Carlos Eduardo Castelo Branco é Engenheiro Metalúrgico e Economista com mestrado em Engenharia Industrial pela PUC/RJ. É funcionário do BNDES desde 1978. Participou da criação do CONTEC - Programa de Capitalização de Empresas de Base Tecnológica (1990), fundo voltado para investimentos em pequenas e médias empresas, tendo sido um de seus gerentes de operações até 1996. Participou da criação, em 1997, do PROSOFT - Programa de Financiamento para o Desenvolvimento de Software, linha de financiamento do BNDES com características assemelhadas ao capital de risco, para pequenas e médias empresas desenvolvedoras de software, sendo o gerente responsável pelos investimentos desde sua criação.

O Projeto INOVAR, desenvolvido pela FINEP em parceria com outros agentes, visa construir um ambiente institucional que favoreça o florescimento da atividade de Capital de Risco no País, de forma a estimular o fortalecimento das empresas nascentes e emergentes de base tecnológica brasileiras, contribuindo, em última instância, para o desenvolvimento tecnológico nacional, bem como para a geração de empregos e renda. O Projeto INOVAR tem como objetivo estimular a criação de novos fundos de capital de risco, de forma a aumentar a oferta de recursos disponíveis para investimento em empresas nascentes e emergentes de base tecnológica. A meta inicial é alavancar R$ 400 milhões em investimentos para essas empresas. Para tanto, o Projeto INOVAR estimulará a constituição de fundos (nos moldes da Instrução CVM 209), nos quais aplicará, diretamente, até R$ 100 milhões. Os recursos de capital de risco previstos no Projeto INOVAR serão investidos em fundos de empresas emergentes, que por sua vez, investirão em empresas nascentes e emergentes de base tecnológica.

A palestrante: Luciane Gorgulho é Chefe do Departamento de Desenvolvimento de Novas Operações da FINEP desde 1999. Formada em Economia pela UFRJ, defendeu tese de Mestrado ('O Capital de Risco como Alternativa de Financiamento à s Pequenas e Médias Empresas de Base Tecnológica - O Caso do CONTEC/BNDES') no Instituto de Economia da UFRJ. Trabalhou no BNDESPAR de 1993 a 1999.

Os investidores regionais têm sido os patrocinadores iniciais dos novos empreendimentos de risco que alavacam a internet no agronegócio. Esta apresentação abordará três assuntos chaves partindo-se da perspectiva de um caso real: começando um novo empreendimento de risco -- competências requeridas dos fundadores; capital inicial no mercado; incorporando investidores estratégicos.

O palestrante: José Luis Pano é um dos sócios fundadores do LID - Latin American Internet Development Group, uma empresa holding de várias empresas com negócios voltados para a internet. A empresa tem escritórios no Brasil e na Argentina. O LID Group é um dos três fundadores do Megaagro. Anteriomente, o palestrante era diretor na empresa de consultoria internacional, Booz Allen e amp; Hamilton. Ele tem mestrado em Engenharia Industrial pela Universidade Católica da Argentina e MBA pela Universidade de Washington em Seatle, EUA.

Serão abordados os seguintes temas: O impacto da internet nos investimentos de risco. O ambiente de investimento na internet pré e pós março de 2000. A visão dos investidores sobre os negócios na Internet. É ainda possível atrair investidores? Como se está investindo: o caso da CRP.

Andre Burger é Economista, Mestre em Administração Financeira pela UFRGS, Diretor Executivo da CRP - Companhia Riograndense de Participações, e atua em capital de risco há 15 anos.

Cláudia Pavani é consultora de empresas na preparação de planos de negócios, atração de capitalistas de risco. É diretora da Pavani e amp; Deutscher.

A INTERNET E AS RELAÇÕES COMERCIAIS

Pretendo mostrar ao público que a Internet está se tornando um canal importante pelo qual as pessoas, e especialmente as empresas, fazem negócios, mas que muito pouco neste contexto, até o momento, chega a ser novidade em termos jurídicos, de forma que muitos dos conceitos e fórmulas legais atuais continuam perfeitamente aplicáveis, necessitando, quando muito, apenas algumas adaptações. Mas é necessário que todos tenham conhecimento das questões jurídicas envolvidas, dos direitos e obrigações de parte a parte, para que possam tirar o máximo proveito desta tecnologia e evitar riscos.

Renato da Veiga é advogado, formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Atua há 15 anos como consultor de empresas especializado na área de Informática, prestando assessoria a entidades como a Assespro, Sindicato das Empresas de Informática do RS e Softsul - Núcleo Softex de Porto Alegre. É também empresário do ramo, sócio da empresa Virtual Devices, com negócios na área de software e Internet.

A INTERNET E OS MERCADOS AGRÍCOLAS

No mercado atual, antes mesmo de decidir o que plantar, o produtor otimizará suas receitas se decidir também a que mercado seu produto será destinado e como comercializá-lo. Aprender com os próprios erros é uma opção cada vez mais inviável. A Internet é uma ferramenta poderosa neste mercado, capaz de diminuir as distâncias, acelerar os processos, difundir as informações e em muitos setores reduzir custos e oferecer formas de trabalho antes impossíveis de serem postas em prática. O Megaagro tem a proposta ambiciosa de prestar serviços diferenciados, não se restringindo apenas a simples compra e venda de produtos, mas sim a busca de soluções que facilitem a vida do produtor rural como linhas de crédito e ofertas de produtos diferenciados, comunicação entre produtores e entre pesquisadores, ou o dia a dia das empresas do setor, através de soluções individuais.

Carlos Cesar B. Righetti é Vice-Presidente da Megaagro.com - Brasil. Graduado em engenharia de Infra-estrutura Aeronáutica pelo ITA em 1990 e com MBA na SDA BOCCONI, Milão (Itália) e UNIVERSITY of MICHIGAN Ann Arbor, Estados Unidos, em 97/98, Cesar foi Gerente de Operações/Supply Chain na Procter e amp; Gamble, Consultor na Booz Allen e amp; Hamilton e na A.T.Kearney e , antes de assumir a Vice-Presidência do Megaagro., foi gerente de desenvolvimento de novos negócios da Monsanto do Brasil.

Fazendeiros do Brasil e do mundo estão entrando rapidamente na era da Internet. Nos Estados Unidos, durante o ano passado, mais de 2 bilhões de dólares foram comercializados em insumos agrícolas através da rede. Embora a parcela de estabelecimentos rurais conectados à Internet no Brasil seja ainda pequena, a expectativa de crescimento é enorme. O que isso quer dizer? Estamos vivendo uma revolução? Que benefícios a Internet traz ao produtor rural? Por que alguns fazendeiros estão mudando a forma tradicional de se fazer negócio? Neste painel, discutimos as maneiras com que o produtor pode utilizar a Internet como ferramenta de negócio. Discorremos também sobre a revolução no acesso a informações e sobre o comércio eletrônico de insumos agrícolas e da produção rural.

André Sales é engenheiro, formado pela Escola Politécnica da USP. Trabalhou na área de fusões e aquisições do banco J.P. Morgan e amp; Co, nos escritórios de São Paulo e Nova Iorque. Em conjunto com outros cinco sócios, fundou e é Diretor do Portal do Campo.

Contrariamente à expectativa de muitos especialistas, a Internet foi muito bem recebida pelo produtor rural. Prova disso é o volume de pedidos de compras feitos pelos agropecuaristas, por meio do Agrosite. A rápida aceitação desta nova ferramenta de transações está relacionada à constante incorporação de tecnologias, que se tornou uma questão de sobrevivência para o produtor rural. E é ele que está trazendo os outros agentes - fornecedores de insumos e compradores de produtos agrícolas - para a Internet. Trata-se de um processo irreversível que depende apenas do tempo para se consolidar. O comércio eletrônico no agribusiness, como em qualquer setor da economia, pressupõe novos comportamentos e uma visão de negócio tendo um horizonte mais abrangente. Esta mudança envolve indistintamente todos os agentes que atuam no complexo agroindustrial.

Renato Skaf dos Santos é Diretor do Agrosite. Mineiro de Araguari, Renato Skaf tem 34 anos, é engenheiro agrícola formado pela Universidade Federal de Viçosa e mestrado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com exchange no MBA New York University. Antes de se tornar diretor geral do agrosite.com.br, atuou como consultor de empresas na Booz Allen e amp; Hamilton do Brasil, gerente de Marketing da Pisa Papel de Imprensa S.A e implantador de novos processos de sinistros da Paulista Seguros. Também prestou consultoria para projetos em telecomunicações para a K2 Achievements.

A INTERNET E A LOGÍSTICA

A Internet está dando uma nova face aos negócios. As empresas, formadas por unidades produtivas agregadas para evitar os custos de transação, voltam a se desagregar em unidades distintas com a ajuda da rede mundial. Nenhuma atividade fica imune à s vantagens da interligação dos negócios em comunidades capazes de mudar rapidamente sua configuração para atender à s exigências do mercado. As profundas mudanças no conceito de produto e empresa estão abalando a cadeia produtiva como a conhecemos. Do campo à cidade, busca-se a integração em prol da eficiência máxima com custos mínimos. A Internet está mudando este cenário e começa a interligar a produção ao consumidor final, passando por estações de beneficiamento, armazenagem, centros de distribuição, indústria e mercado final. Um impacto na eficiência logística que irá conectar o trigo no campo ao pão na mesa do consumidor. Para viabilizar isto, é preciso uma plataforma de tecnologia da informação com custo tão baixo, que permita incluir um sitiante, e com uma eficiência tão alta, que possa funcionar globalmente. Sistemas ASP (Application Service Provider) para a gestão da cadeia de suprimentos fornecem uma flexibilidade assim.

O palestrante: Mario Persona é diretor de comunicação da Widesoft, uma empresa ASP que desenvolve sistemas de e-procurement, gestão de supply chain e planejamento da produção via web. Com formação em Arquitetura e Urbanismo, atuou nas áreas de negócios do patrimônio do Banco Itaú, e suprimentos, licitações, compras e contratos na Themag Engenharia e Companhia do Metrô de São Paulo. Iniciou sua experiência de Internet em 1996 e em 1998 começou a implantar na Widesoft o conceito de marketing de relacionamento, usando a própria Internet como principal meio de divulgação da empresa. Com dez anos de experiência na área editorial, escreve crônicas e artigos de e-business para quase uma centena de sites, jornais e revistas. Seus textos também aparecem semanalmente na WideBiz Week, enviada para 5 mil assinantes. Além de ser requisitado para palestras de e-business em todo o país, é editor responsável pelo site de relacionamentos e negócios www.WideBiz.com.br, e moderador dos fóruns WideBiz de debates de negócios, que reúnem quase mil profissionais Web.

A utilização da Logistica - nos negócios do mundo real - tem sido considerada como um dos mais modernos diferenciais competivos de uma organização. Contudo, na era da internet, a Logistica tem sido responsabilizada pelas mazelas e pelos erros, e em muitos casos – pelo fracasso – das operações de diversas empresas do mundo virtual. Fazer com que você conheça as principais características e variantes desta poderosíssima ferramenta estratégica, aplicada no mundo do e-commerce, é o que pretende o apresentador deste módulo. Carlos Alberto Mira, empresário com mais de 18 anos de experiência no ramo de transporte e logística, hoje é o principal executivo de um portal de conteúdo logístico na internet.

Carlos Alberto Mira é economista, empresário do setor de logistica, transporte e internet. É presidente da NetEnvios - o primeiro portal de envios da America Latina, Vice Presidente do MIRA Transportes (uma das 15 maiores empresas de transporte de cargas do Brasil) e Diretor da TARGET Logistics,'Third Party Logistics Provider' de empresas multinacionais. É Vice Presidente da ASLOG - Associação Brasileira de Logistica e Diretor da NTC - Associação Nacional do Transporte de Cargas.

A INTERNET E O MARKETING RURAL

Até há poucos meses, todos tinhamos a sensação de que o mundo (e os negócios) seria tragado pela nova tecnologia. A AOL, em um só gole,'engoliu' a Time-Warner! Quem seria o próximo? Hoje, o disco virou: pergunta-se a boca pequena até que ponto cairão as ações de'empresinhas' como a Microsoft. Ou até quando a Amazon agüenta no mercado. Aliás, esta empresa acaba de se entender com a tradicional Toys-R-Us em uma relação muito mais equilibrada do que a'abocanhada' da AOL na Time-Warner! Um quadro de referência desenvolvido pelo Dr. Manjit Yadav, da Texas A e amp;M University, possibilita pensar estrategicamente o comércio eletrônico a partir de algumas perspectivas utilizadas para negócios tradicionais, como analisar as cinco fases relacionadas à interação de um consumidor com uma empresa: procura, avaliação, compra, uso e descarte. Com isto, aumenta a possibilidade de sucesso no desenvolvimento de aplicações utilizando as novas tecnologias informacionais. Basta utilizar o bom e velho'conceitinho' de marketing, buscando nas necessidades dos consumidores a base para as aplicações envolvendo a nova tecnologia, ao invés de simplesmente lançá-las no mercado. Nesta apresentação, você terá a oportunidade de avaliar se as idéias e aplicações de comércio eletrônico que você e sua empresa estão desenvolvendo na área de agronegócios têm fundamentos estratégicos para ultrapassar os muitos'terremotos' na era da informação.

André C. M. Menck, Ph.D., é Professor da Faculdade de Gestão e Negócios da Universidade Federal de Uberlândia, cujo curso de administração tem a melhor classificação entre os cursos noturnos do Brasil (um dos dez melhores, no geral). Doutor em Marketing pela University of Florida, tem mestrado em marketing pela EAESP/FGV, mesma instituição onde graduou-se em administração de empresas. Também é bacharel em física pela USP. Presta assessoria a diversas organizações, inclusive empresas da nova economia. Foi gerente de marketing do atacadista-distribuidor Martins, gerente de grupo de produtos do Frigorífico Wilson/Beatrice Companies e gerente de pesquisa com consumidores do Grupo Pão de Açúcar.

Sim, a empresas estão plugadas, mas como estão usando a web? Este é o tema central da palestra. O processo de decisão por adotar a tecnologia Internet como plataforma de sistemas para toda a empresa, usualmente conduzida pelo dirigente responsável por sistemas de informação, é diferente da decisão por aplicativos. Ter a Internet disponível para a organização não significa que as áreas funcionais (ou departamentos) estão identificando e incorporando as possibilidades do novo conceito. A adoção da Web como elemento ativo na estratégia funcional é um processo de decisão por uma forma de se gerar valor, inserindo os elementos distintivos da Internet no desenvolvimento e operação das estratégias globais da empresa. Como os gerentes funcionais utilizam a web? São apenas usuários do conteúdo da rede ou empenham-se em construir seu'web site funcional' de forma a agregar mais valor à empresa? Tais questões serão discutidas baseando-se em pesquisas com empresas no Brasil e nos EUA atuantes em vários setores, com destaque para os agro-negócios.

Dirceu Tornavoi de Carvalho é professor de Marketing do Departamento de Administração da FEA-USP, campus de Ribeirão Preto. Doutor e Mestre em Administração e Marketing pela FEA-USP. Engenheiro pela UNICAMP. Pós-Graduado em Comércio Eletrônico e Marketing pela Vanderbilt University, EUA. Diretor da MERCADOTECNIA, empresa de pesquisa de mercado e consultoria de Marketing. Pesquisador de mercado e consultor de empresas, tendo realizado projetos em empresas dos ramos de saúde animal, genética animal, telefonia, educação à distância, serviços de hotelaria, software, serviços de alimentação rápida, distribuição de calçados, varejo de eletrodomésticos, etc. Palestrante e instrutor de programas de treinamento de executivos e MBA´s. Coordenador de Projetos da FUNDACE-FEA-USP. Pesquisador do PENSA - Programa de Estudos de Negócios do Sistema Agro-Industrial. Coordenador do MarkTec (Programa de Estudos de Marketing e Tecnologia de Informação), grupo de pesquisa em formação na FEA-USP.

Abordaremos o tema com que a Listen trabalha, isto é,'Gerência do Relacionamento com Clientes'. A partir de um banco de dados com informações sobre as 500.000 maiores propriedades rurais do país, desenvolvemos um sistema, via Internet, que possibilita à s empresas cotistas acesso à s informações de forma restrita. Cada empresa, de acordo com sua atividade, tem acesso a determinadas questões contidas no banco de dados dentro regiões do país de seu interesse específico. Os usuários de cada empresa cotista acessam o sistema e têm condições de, além de filtros diversos que trazem informações instantâneas, alterar o próprio banco de dados no sentido de corrigir eventuais erros no cadastro e informar mudanças nos hábitos de cada cliente presente em sua área de atuação (ex. um produtor que plantava 500 ha de soja e este ano vai plantar 350 ha de soja e 235 ha de milho). Com isto, teremos nossos dados sempre atualizados. Estas informações são trabalhadas pelos departamentos de marketing das empresas que tomam ações imediatas em Marketing de Relacionamento (objetivo final do processo). A cada informação que é enviada pelo pessoal de campo, seus clientes recebem ações individuais de marketing visando auxílio na venda e diminuição nos custos da mesma, o que pode ser revertido ao próprio cliente em forma de benefícios diversos.

Os palestrantes: Alexandre Barros Paulinelli: Engenheiro Agrônomo (UFLA), natural de Lavras. Diretor Presidente da LISTEN - Local Information System e especialista em captação e gerenciamento de processos de troca de informação. Ricardo de Almeida: Engenheiro Agrônomo (UFLA), natural de Lavras. Atuação em empresas, sempre em áreas de marketing (Shell e Brahma). Especializado em análise e construção de sistemas de gerenciamento e troca de informações via Internet

A INTERNET E A PESQUISA AGROPECUÁRIA

Em nossa apresentação pretendemos abordar a evolução e o impacto da internet na Embrapa. A Embrapa percebeu a necessidade de se promover a organização de toda a sua informação para disponibilizá-la neste novo meio. Novos sistemas de informação via internet estão em desenvolvimento para atender a crescente demanda dos usuários. Estes novos sistemas estão sendo planejados com a perspectiva de facilitar a integração das equipes de pesquisadores em projetos de pesquisa a distância; a oferta de cursos e treinamentos on-line; a realização de dia de campo on-line. Estas possibilidades de oferta de serviços foram identificadas ao realizarmos uma avaliação de todos os sites existentes nas diversas Unidades de Pesquisa da Embrapa. As necessidades dos usuários foi levantada através de uma pesquisa de opinião junto a esses usuários.

O palestrante: Eduardo Paulo de Moraes Sarmento é economista pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas; mestre em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/COPPEAD - Área de Marketing; pesquisador da Embrapa desde março/1978; foi Chefe da Embrapa Agroindústria de Alimentos de abril/1985 a outubro/1989; Diretor Executivo da Embrapa de maio/1990 a março/1993; Diretor Superintendente da Fundação CERES de maio/1995 a agosto/1999; e atualmente é Gerente Adjunto de Organização da Informação da Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia desde setembro de 1999.

A INTERNET E A EXTENSÃO RURAL

Pretendo abordar a importância crescente da informação como diferencial na atividade agropecuária em um mundo globalizado e, dentro deste tema, como a Internet se insere hoje e como poderá se inserir no futuro. Discutirei também a relação entre a extensão rural e a internet: haverá a democratização do cnnhecimento ou este ficará cada vez mais restrito à minoria que terá acesso a computadores? Discutirei também o potencial dos sites de informação como elementos-chave no comércio eletrônico: a importância do conteúdo não se resume à geração de tráfego, mas à possibilidade de se conhecer a fundo cada usuário ou cada grupo de usuário, permitindo focar o marketing e comercialização de produtos. Também apresentarei brevemente o projeto da AgriPoint (proprietária dos sites MilkPoint e BeefPoint) na área de Internet: profissionais envolvidos, concepção inicial, projetos futuros, dilemas, etc.

Marcelo Pereira de Carvalho é engenheiro agrônomo formado pela ESALQ/USP em 1992, com mestrado em Ciência Animal e Pastagens pela mesma universidade em 1998. Atua desde 1993 como consultor de propriedades de leite nas áreas de nutrição, instalações, conforto animal e gerenciamento. É proprietário da empresa NutriCell Produtos e Serviços para Pecuária, que atua em consultoria e na comercialização de matérias-primas para nutrição animal e sócio da AgriPoint Ltda., proprietária dos sites MilkPoint e BeefPoint.

Pretende-se nesta apresentação mostrar como a tecnologia da informação está sendo usada na implementação de políticas públicas para o agronegócio paranaense e sua relevância para a extensão rural. A Universidade do Campo é um programa do governo do Paraná com o objetivo de disponibilizar informações, serviços e produtos de interesse dos agentes do agronegócio. Esta proposta exige integração e interação das Instituições públicas e privadas, geradoras e/ou mantenedoras de informações, serviços e produtos. E isso merecerá também alguns comentários.

Antonio Carlos Rodrigues da Silva - Eng. Agrônomo pela ESALQ-USP- 1967; Mestre em Administração Pública Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getulio Vargas - RJ, 1989; Técnico em Planejamento do IAPAR- Instituto Agronômico do Paraná; Professor de Administração Pública na FECEA, Apucarana -PR; Coordenador do Programa Estadual Universidade do Campo desde outubro de 1995.

A INTERNET E A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Em nossa palestra abordaremos a trajetória da UFLA no contexto do ensino a distância. Uma experiência pioneira, até hoje discutida e debatida no ambiente universitário. Alguns são contra, outros a favor. Discutiremos o modelo de ensino convencional a distância (envio de módulos - apostilas - pelo correio). A dificuldade em se montar os cursos e o importante papel dos coordenadores. Sobre o crescimento do número de alunos nos últimos anos, o tipo de reclamação, os problemas técnicos e administrativos. O poder educacional e o lado social do ensino a distância a baixo custo. A oportunidade dada a todos aqueles que, talvez, nunca iriam realizar cursos presenciais e nem mesmo à distância a custos elevados. Discutiremos a difícil tarefa em se transformar cursos convencionais naqueles via Internet. A necessidade de se preparar os professores tutores para a metodologia do texto não linear, do modelo de desafios, do estímulo ao raciocínio e participação dos alunos. Finalmente, apresentaremos alguns exemplos de abordagem não linear, para a educação a distância, a serem utilizadas por educadores de primeiro e segundo grau.

O palestrante: André Luiz Zambalde é Professor da UFLA - Universidade Federal de Lavras. É engenheiro de telecomunicações formado pelo INATEL; mestre em Eletrônica pela EFEI e doutor em Engenharia de Sistemas e Computação pela UFRJ/COPPE. É chefe do Departamento de Ciência da Computação. Coordenador do Centro Tecnológico de Informática (UFLATEC), do Polo Softex/Agrosoft de Lavras, da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica em Informática e dos cursos de pós-graduação'Informática em Educação' e'Informática na Agropecuária'. Pesquisador nas áreas de Tecnologia da Informação no Agronegócio, Informática em Educação e Empreendedorismo. Professor do Curso de Especialização a Distância em Gestão da Informação no Agronegócio

AGROSOFT 2000 NA IMPRENSA O Agrosoft 2000 ganhou espaço de destaque na imprensa nacional. Mais que isso fomentou a discussão sobre o impacto da Internet no agronegócio. Confira as reportagens publicadas na revista Globo Rural, Internet Negócios, Hoje Em Dia e Estado de Minas. GLOBO RURAL Janelas Abertas Produtores rurais brasileiros ganham nova frente de comercialização com o surgimento de sites nacionais especializados em operações eletrônicas de compra e venda de insumos agropecuários. O chamado e-commerce promete aproximar os segmentos da cadeia produtiva e expandir o alcance das transações do setor para além do âmbito regional Por Luis Roberto ToledoFotos Manoel de Brito HOJE EM DIA A Internet Abre Porteiras O produtor rural deve aderir à informatização à medida que perceba a rede como ferramenta capaz de reduzir custos nas transações. Por Cássia Eponine INTERNET NEGÓCIOS Entrevista com Paulo Villela Paulo Villela, 47 anos, é o presidente do Agrosoft 2000. O engenheiro eletrônico formado pelo ITA e mestre e doutor em Engenharia de Sistemas e Computação pela UFRJ coordena o maior evento de informática e Internet para o agribusiness. O evento acontece de 26 a 30 de setembro em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Ele estudou na University of Illinois at Urbana-Champaign, nos EUA, onde teve a oportunidade de analisar os impactos da Internet no agronegócio americano. E, para falar de sua experiência na área, Paulo Villela foi entrevistado pelo Internet Negócios. Ele fala do Agrosoft e das novidades para esse ano. Villela coordena o Agrosoft, desde 1993. A entrevista aconteceu através do Web Chat. Por Carla Nunes ESTADO DE MINAS Agrosoft Mostra Produção para Internet O agronegócio, que representa 40% do PIB brasileiro, é hoje o grande foco das atenções dos investidores em comércio eletrônico. Em menos de um ano foram criados mais de dez portais especializados em negócios na área rural, que se somam a quase 2.500 sites e 150 softwares voltados ao atendimento das mais variadas necessidades do produtor rural. O impacto da internet no agronegócio tem sido tão significativo no Brasil, que acabou se tornado o tema do Agrosoft 2000, realizado semana passada em Uberlândia. Por Rute Rocha - Sucursal Triângulo APOIOS As Coordenações do Agrosoft e da Trisoft agradecem à s empresas e instituições abaixo listadas, o apoio recebido para a realização do Agrosoft 2000:
  1. Agrosite
  2. BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
  3. Beefpoint
  4. CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
  5. CRP - Companhia Riograndense de Participações
  6. Comsat Brasil
  7. Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
  8. Faculdade de Economia e Administração - USP (Ribeirão Preto)
  9. Finep - Financiadora de Estudos e Projetos
  10. Fapemig - Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais
  11. Latin American Development Group - LID
  12. Listen - Local Information System
  13. Megaagro Brasil
  14. Milkpoint
  15. NetEnvios
  16. Pensa - Programa de Estudos de Negócios do Sistema Agro-Industrial
  17. Portal do Campo
  18. Prefeitura de Uberlândia
  19. Softsul - Núcleo Softex de Porto Alegre
  20. SBI Agro - Sociedade Brasileira de Informática Aplicada à Agropecuária e Agroindústria
  21. Universidade do Campo
  22. Universidade Federal de Lavras
  23. Universidade Federal de Juiz de Fora
  24. Universidade Federal de Uberlândia
  25. WideSoft - Widelog
56: AGROSOFT 97 - BELO HORIZONTE
Publicado em 1997-09-03 12:07:00 por #Agrosoft [671 hits]

Foto: Teatro do Sesiminas - Centro de Cultura Nansen Araújo em Belo Horizonte, onde foi realizado o Agrosoft 97.

O Agrosoft 97 foi realizado nos dias 1 a 3 de setembro de 1997, no Teatro do Sesi Minas em Belo Horizonte (MG), em três eventos simultâneos: o Congresso de Informática na Agropecuária e o Workshop on Suply Chain Management in Agribusiness onde foram apresentados 67 trabalhos científicos (veja links para os textos completos logo abaixo); e a Feira de Agroinformática que ofereceu aos expositores dois ambientes distintos para apresentação de seus produtos e serviços: o Cine Agrosoft e o Show Room Agrosoft com 21 expositores. O Agrosoft 97 teve o patrocínio de 9 instituições público e privadas e contou com a participação de quatro convidados estrangeiros: Howard Beck, da Universidade da Florida, Estados Unidos; Gerhard Schiefer, da Universidade de Bonn, Alemanha; Guido Bonati do INEA - Instituto Nacionale de Economia Agricola, Itália; e Steven Sonka, Diretor do National Soybean Research Laboratory da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, Estados Unidos. TEXTOS COMPLETOS DOS 67 TRABALHOS CIENTÍFICOS
  1. A Importância do Tratamento do Conhecimento Impreciso no Desenvolvimento de Sistemas para a Agricultura
  2. A Survey on Processing of Information and Computer Usage among U.S. Hog Producers
  3. Adoção e Uso da Informática por Cooperativas de Cafeicultores da Região Sul de Minas Gerais: Análise Preliminar
  4. AINFO: Sistema de Informação para Gerenciamento de Bases de Dados Documentais e Processos Bibliográficos
  5. An Application for Risk Estimation on Rural Credit Markets
  6. Análise e Modelagem de um Sistema de Geo-informações para Aplicações de Sustentabilidade Agrícola
  7. Aplicação de Planilha Eletrônica na Análise Técnica e Econômica de Unidade de Produção de Leite
  8. Aplicação do Sistema de Gestão Econômica (GECON) em Empresas Agrícolas
  9. Áreas Pluviométricas Homogêneas e Planejamento Agrícola
  10. Avaliação Sensorial Automatizada
  11. Banco de Dados do Pequeno Produtor do Nordeste Semi-Árido
  12. Banco de Dados Georreferenciados com o Suporte ao Desenvolvimento Municipal: Aplicação ao Município de Silvânia (Goiás)
  13. Banco de Dados para Rede de Estações Agrometeorológicas
  14. Censo Agropecuário 96: Uma Nova Perspectiva em Termos de Disseminação de Resultados
  15. CUSTO-LEITE: Sistema Computacional para Cálculo da Produção de Leite
  16. Data Mining: Geração de Dados com Qualidade para Sistemas Agropecuários
  17. DELEITE: Diagnóstico Inicial de Problemas Relacionados ao Rebanho Leiteiro
  18. Evolução dos Softwares de Pré e Pós-processamento de Dados de GPS: o Caso do PC GPS 3.0
  19. Funcionalidade da Interface de Entrada de Dados do Sistema de Informações Geo-Referenciadas de Solos
  20. HERDSIZE: Sistema Computacional para Dimensionamento, Evolução e Dinâmica de Rebanhos Bovinos Mantidos em Sistema de Produção Semi-Intensivo e Extensivo
  21. HIDROCALC: Sistema para Cálculo de Soluções Nutritivas para Hidroponia
  22. Incorporação Dinâmica de Conhecimentos no Projeto SAGRI: Sistema Inteligente de Apoio a Produção Agrícola
  23. Interoperabilidade de Software para Uso em Agricultura de Precisão
  24. Marketing de Software Agrícola: Análise do Mercado Europeu
  25. Modelagem e Desenvolvimento de um Aplicativo Hipermídia para o Setor Agropecuário: OOHDM e Autoria Toolbook
  26. Modelo Computacional Aplicado ao Dimensionamento, Simulação e Análise Econômica de Unidades Pré-processadoras de Grãos
  27. Modelo de Fazenda: Automatizando o Gerenciamento dos Processos de Produção em Propriedades Agrícolas Diversificadas
  28. Modelos Informacionais para Apoio ao Gerenciamento Deempresas de Pecuária Bovina de Cria
  29. O Uso de Sistemas de Informação Geográfica e Sistemas Especialistas para Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras
  30. Planejamento Estratégico de uma Propriedade Produtora de Leite Através da Utilização de um Modelo de Programação Linear
  31. Planilhas Eletrônicas para o Cálculo das Análises Físicas do Solo
  32. Programa de Simulação de um Sistema GPS para Testes de Equipamentos Usados em Agriculturade Precisão
  33. Projeto Base de Dados da Embrapa
  34. Projeto de Interface do Sistema SAGRI Utilizando Sistemas de Informações Geográficas
  35. Projeto de Um Monitor de Semeadora com GPS para Pesquisa em Agricultura de Precisão
  36. Proleite: Sistema de Análise e Acompanhamento de Rebanhos Leiteiros
  37. PSI 2000 para Windows: Um Software para Cálculos de Propriedades Psicrométricas do Ar-Vapor e os Cálculos dos Processos Relacionados.
  38. Pump Curve Combination Model
  39. Realidades, Possibilidades e Limitações do Uso da Internet no Agribusiness
  40. SIBAG: Sistema de Informações de Banco Ativo de Germoplasma
  41. SIGSOLOS: Sistema de Informações Geo-Referenciadas de Solos – Modelo Conceitual e Perspectivas Futuras
  42. Simplificação das Análises de Algumas Técnicas Especiais da Experimentação Agropecuária Através do MAPGEN e Softwares Correlatos
  43. Simulação de Secadores de Fluxo Misto
  44. SISCOSAN: Software em Linguagem Orientada a Objetos para Dimensionamento de Fossa Séptica e Filtros Anaeróbicos
  45. SISDA: Sistema de Suporte ? Decisão Agrícola
  46. Sistema de Informação Espacial e Apoio ? Tomada de Decisão
  47. Sistema de Suporte ? Elaboração de Plano Diretor Agrícola Municipal (PDAM)
  48. Sistema Integrado de Custos Agropecuários: CUSTAGRI
  49. Sistemas Informatizados de Gestão Ambiental Aplicados ? Agricultura
  50. TERMOCAL: Sistema para Cálculo do Processamento Térmico
  51. TERRAÇO for Windows - Versão 1.0
  52. TOMEX - UFV: Um Sistema Especialista para Diagnose de Doenças do Tomateiro
  53. Um Protótipo de Sistema Inteligente Multímidia para Apoio ao Gerenciamento da Qualidade em Indústrias de Laticínios
  54. Um Sistema de Apoio ? Decisão Aplicado ao Planejamento de Confinamentos de Bovinos de Corte
WORKSHOP ON SUPPLY CHAIN MANAGEMENT IN AGRIBUSINESS
  1. Aspectos Econômicos da Coordenação da Cadeia Produtiva do Leite e Seus Derivados
  2. AWS: Um Web Site para Apoio a Decisão em Agribusiness
  3. Distribution Logistics in Food Industry: A Case Study
  4. Lack of Monitoring in Agricultural Cooperatives in Brazil. Evidence and Perspectives for Improvement
  5. Logistics in Transport Corridors
  6. Mobile-Agent-Based Supervision in Supply Chain Management in the Food Industry
  7. Novas Tecnologias de Redes de Telecomunicações e suas Aplicações na Coordenação de Cadeias Produtivas
  8. Overview on Product Data Exchange in Supply Chain Management in Agribusiness
  9. Proposta de Ação para Apoio ao Desenvolvimento de Software para Agribusiness
  10. Sistema Informatizado de Gestão da Qualidade: Uma Aplicação para a Suinocultura na Alemanha
  11. Sistema para Monitoramento na Indústria de Laticínios: Uma Nova Proposta
  12. Virtual Enterprises in The Central America Dairy Industry: A Case Study
  13. Warehouse Preparation and Real Time Fleet Routing for Medium Sized Distribution System
EXPOSITORES
  1. Agridata - Belo Horizonte - MG
  2. Agrisoft Brasil - Curitiba - PR
  3. Alma Informática - Belo Horizonte - MG
  4. Embrapa - Brasília - DF
  5. Essencial Informática - Belo Horizonte - MG
  6. Faz Informática - Belo Horizonte - MG
  7. Revista Globo Rural - São Paulo - SP
  8. Ken Informática - Belo Horizonte - MG
  9. Pecus - Belo Horizonte - MG
  10. Lida de Campo Informática - Londrina - PR
  11. Mazer Informática - Brasília - DF
  12. Meta - Tecnologia em Sistemas - Muriaé - MG
  13. Microway Eletrônica e Informática - Brasília - DF
  14. RWL Informática - Fortaleza - CE
  15. Senagro Sensoriamento Remoto - Curitiba - PR
  16. Universidade Federal de Juiz de Fora - Juiz de Fora - MG
  17. Universidade Federal de Lavras - Lavras - MG
  18. Universidade Federal de Viçosa - Viçosa - MG
  19. UX Informática - Curitiba - PR
  20. Vale Verde Ass. Agropecuária e Informática - Juiz de Fora - MG
  21. Softex Genesis - Juiz de Fora - MG
PATROCINADORES
Sociedade Softex FINEP: Financiadora de Estudos e ProjetosMinistério da Ciência e Tecnologia
CNPq: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico UFLA: Universidade Federal de Lavras
UFJF: Universidade Federal de Juiz de Fora UFV: Universidade Federal de Viçosa
EMBRAPA: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária OCEMG: Organização das Cooperativas de Minas Gerais
Revista Globo Rural
ORGANIZAÇÃO
57: AGROSOFT 95 - JUIZ DE FORA
Publicado em 25/10/1995 às 00:00: por #Agrosoft [762 hits]
Evento pioneiro no Brasil, o Agrosoft 95 - Feira e Congresso de Informática Aplicada à Agropecuária e Agroindústria, realizado em Juiz de Fora de 25 a 27 de outubro de 1995, superou todas as expectativas e representou um divisor de águas na agroinformática. Foram quase 40 apresentações de trabalhos (veja links para os textos completos logo a seguir), com painéis discutindo temas importantes, além de um curso sobre Internet na agropecuária e de uma exposição de softwares e serviços para o setor. A realização do seminário pelo Agrosoft - agente da Sociedade Softex em Juiz de Fora teve o reconhecimento público de conferencistas, pesquisadores, empresários, produtores e estudantes. Os Professor Stephen Harsh, dos EUA; e Guido Bonati, da Itália, por exemplo, revelaram-se impressionados com o entusiasmo dos participantes no encontro e com a sofisticação dos softwares apresentados no Show Room. TEXTOS COMPLETOS DOS 39 TRABALHOS APRESENTADOS NO AGROSOFT 95
  1. Um Estudo sobre a Integração da Tecnologia da Informação à Gerência e Administração de Fazendas Agropecuárias
  2. Potencial e Aplicações de Sistemas de Apoio à Decisão para Empresas Rurais
  3. CIE Agronegocios: Sistema de Información para El Sector Hortofrutícola Chileno
  4. Sistema Internacional de Informações sobre Controle Biológico
  5. Aplicação de SIG na Análise de Exposição das Terras à Degradação por Atividades Agrícolas
  6. Sistema Especialista Integrado para Planejamento de Uso da Terra em Microbacias Hidrográficas
  7. Ambiente de Desenvolvimento de Software para o Domínio de Administração Rural
  8. Proposta de uma Cooperativa de Banco de Dados sobre Recursos Naturais na Embrapa
  9. Embrapa na Rede Internet
  10. SISCOREB: Sistema para Controle de Rebanho Leiteiro
  11. Sistema de Custo de Produção e Mecanização Agrícola
  12. Software AGROAGUA
  13. SIMGADO: Software de Simulação da Produção de Gado de Corte
  14. DIMPIVO: Programa Computacional para Dimensionamento de Sistemas de Irrigação Pivô Central
  15. Novos Critérios na Apuração de Custos e Rentabilidade Agrícola. Uma Abordagem Não Contábil
  16. BICSYS: Sistema Integrado de Análise da Dinâmica Populacional do Bicudo do Algodoeiro
  17. A Oferta de Software Agropecuário no Estado de São Paulo
  18. Geração de Curvas de Nível com Dados de GPS e Tratamento em SIG
  19. REDE - AGRO/RS
  20. Sistema de Aquisição de Dados Climatológicos para o Apoio da Atividade Agrícola- Saag
  21. Sistema Especialista Aplicado ? Recomendação de Adubação e Calagem nas Principais Culturas do Estado de São Paulo
  22. Considerações Estratégicas sobre o Processo de Informatização das Empresas/Propriedades Rurais
  23. Panorama das Aplicações Hipermídia para o Setor Agropecuário
  24. ABCLEITE: Desenvolvimento e Implantação de um Programa para o Rebanho Leiteiro
  25. Sistema para a Seleção de e 'Seedlings' de Cana-de-açúcar (Saccharum Spp.)
  26. Implementação de Sistemas de Informação para o Setor Agrícola: Considerações e Sugestões
  27. AGROFLO: Sistema Especialista para Planejamento de Sistemas Agroflorestais
  28. Utilização de um Sistema Inteligente de Apoio à Decisão no Planejamento e Gerenciamento de Programas Alimentares de Frangos de Corte
  29. Viabilidade do Uso de Redes Neurais em Substituição às Técnicas Usuais de Previsão da Recepção de Leite em Laticínios
  30. Um Sistema Inteligente de Apoio à Decisão para o Planejamento de Propriedades Agrícolas
  31. Programa Genes: Software Aplicado a Área de Genética e Estatística Experimental
  32. PROLIN: um Sistema para Programação Linear
  33. Sistema Especialista no Controle de Gado de Leite
  34. SAGRI - Sistema Inteligente de Apoio à Produção Agrícola
  35. Oportunidades para o Uso de Modernas Tecnologias de Informação na Coordenação Vertical de Cadeias de Produção Agropecuária
  36. A Utilização da Informática na Agropecuária
  37. O Processamento Digital de Imagens NOAA-AVHRR para a Estimativa de Temperatura de Superfície em Campo de Trigo Irrigado
  38. Uso do SGI IDRISI como Ferramenta de Manipulação de Dados Pluviométricos da Bacia do Rio Piracicaba-SP
  39. Processamento Digital de Imagens de Satélite Meteorológico para Avaliação de Biomassa de Trigo
PATROCINADORES ORGANIZAÇÃO

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